sábado, 4 de dezembro de 2010

Seleção da XIV Taça Cidade de Colatina, edição 2010

Como principal destaque, muitos foram os nomes, porém, optamos por Douglas, que além de jogar muito, participou da campanha de um título inédito conquistado pelo Botafoguinho.


Como em outras edições, escalar a SELEÇÃO DA TAÇA CIDADE DE COLATINA, não é uma tarefa das mais fáceis. São doze equipes, duzentos e sessenta e quatro atletas e trinta e sete jogos. Não pude acompanhar todos, mas estive na maioria deles. Naqueles em que não pude estar, conversei com amigos que gostam de futebol e eles me passaram o que de melhor aconteceu nestas partidas. Gostaria de registrar aqui, as grandes atuações de jogadores como o goleiro Alexandre(Academia), o zagueiro Cazalli(Real Madri/CTE Colatina), os meio campistas Divaldo(Vila Amélia) e Zé Victor(JUVENTUS), os atacantes Jr Rosa(ACAMPAMENTO) e Arthur(POSTO Ipiranga), além do zagueiro Neguinho(OPERÁRIO). Vamos à seleção:

SISSI(OPERÁRIO) – Foi o ponto de equilibrio do Moleque Travesso. Fez grandes defesas e levou sua equipe à final, quando foi responsável por grandes intervenções, defendendo tiros livres diretos nas quartas de finais e semifinais, e ainda evitou um maior vexame na goleada sofrida para o Botafoguinho, na grande final. NOTA 9,5

GEDEON(BOTAFOGUINHO) – Pelo seu lado começavam todas as jogadas de saída de bola alvinegra. Com fôlego invejável, fazia o vai e vem com perfeição e ainda se infiltrava pelo meio na tentativa de tabelas e arremates ao gol adversário. Sabe jogar como ala e também como lateral. NOTA 8,0

DANIEL(BOTAFOGUINHO) – A mesma categoria de sempre. Quando pode, saiu jogando e, quando acossado, saia no chutão mesmo. Subiu ao ataque por diversas vezes e marcou alguns gols. Esta se aperfeiçoando na cobrança de faltas próximas à área, e levou perigo em alguns lances. Anda meio irritado ultimamente, e isto lhe custou alguns cartões. NOTA 8,0

ABIMAEL(OPERÁRIO) – No mesmo nível de Daniel. É o zagueiro que não brinca em serviço. Joga sério e ainda se transformou em zagueiro artilheiro, fazendo gols decisivos. Ao lado de Neguinho, é um dos líderes do Moleque Travesso. NOTA 8,0

DIEGO SANTOS(JUVENTUS) – Nesta edição da Taça Cidade jogou como meio campista, porém, sua posição, com certeza, é a ala ou lateral esquerda. É excelente na marcação e também apóia o ataque com eficiência. Corrigindo seu pior defeito – joga de cabeça baixa –, poderá ter chances em grandes clubes profissionais do país. NOTA 8,0

XISTO(BOTAFOGUINHO) – Filho de peixe, peixinho é. Se adaptou à função de líbero e encaixou como uma luva no campeão alvinegro. Jogando na sobra, entre os zagueiros, esteve perfeito. Joga muito, porém, às vezes se deixa levar pelos nervos, abusando da violência e desfalcando sua equipe. NOTA 9,0

DUDA(BOTAFOGUINHO) – Desde que começou a jogar no alvinegro, a defesa teve outra postura e poucos gols tomou. Na proteção à zaga e na saída de bola, foi perfeito. É jogador veterano(35), de ótima técnica e dificilmente erra um passe. Foi o líder que a equipe precisava na grande final. NOTA 9,5

DELEI(BOTAFOGUINHO) – Foi um verdadeiro operário e um dos jogadores mais regular na equipe do alvinegro. Marcou, armou e ainda achou espaço para ir ao ataque e fazer gols. Procurou ser a melhor opção para o passe e teve a sua melhor performance, em todas as edições da Taça Cidade. Sua vontade de levantar a taça de campeão foi tamanha, que não aceitou a sua substituição, aos 73 minutos de jogo. Saiu, mas contra a sua vontade. NOTA 9,5

NEGO(BOTAFOGUINHO) – Com a bola nos pés, ele sabe tudo de bola. Sem ela, ele já não se movimenta como antes, mas tem uma noção de espaço como poucos. Com muita visão de jogo, deixou seus companheiros, por diversas vezes, na cara do goleiro adversário. Me pareceu que tinha algum problema de contusão e, no aspecto físico, ficou devendo, pois visivelmente esgotado, foi substituído por várias vezes logo no inicio da segunda etapa. NOTA: 8,0

MÁRIO HENRIQUE(ACAMPAMENTO) – É um jogador completo. Chuta com as duas pernas, joga como atacante, pelo meio, pela direita ou pela esquerda, meia atacante, buscando a bola em seu próprio campo ou partindo com ela dominada, a partir do campo adversário. Fez gols decisivos e foi o principal destaque em sua equipe. Este é o tipo de jogador que tem lugar em qualquer equipe profissional do mundo. Uma pena que não temos quem enxergue isso em nossa cidade e até em nosso estado. NOTA 10,0

RICARDO PARAIBA(BOTAFOGUINHO) – Muito bem fisicamente e, em estado de graça, o atacante alvinegro sobrou nesta Taça Cidade. Ao lado de Badim, desmontou todas as defensivas contrárias, levando sua equipe a ter o ataque mais positivo da competição(35) Foi o atacante que mais marcou gols em todas as edições da Taça Cidade(18). NOTA 10,0

TREINADOR: CHILUCA(BOTAFOGUINHO) – Depois da estréia com derrota para o Juventus(1 x 2), teve a visão de quão vulnerável ficava sua defesa com os dois laterais subindo simultâneamente e sobrecarregando Xisto e Duda, responsáveis pela proteção à zaga. Trouxe Xisto para jogar como líbero e colocou Célio Garcia e Daniel jogando mais pelos lados, protegendo as subidas dos laterais. Acertou seu sistema defensivo e fez substituições em sua equipe, que mantinham a mesma pegada e padrão de jogo dos titulares. NOTA 9,5

ÁRBITRO: ALFONSO SCARPATTI – Esteve muito bem fisicamente e acompanhava as jogadas de perto. Quando algum atleta cometia alguma falta e se preparava para alguma reclamação, ele já estava tão próximo do lance, que inibia qualquer atleta. Não é árbitro que gosta de utilizar os cartões para intimidar o atleta. Tenta levar o jogo na conversa, porém, não deixa de aplicar o cartão, quando necessário. NOTA 9,5

PRINCIPAL DESTAQUE: O principal destaque para esta edição da Taça Cidade pouco jogou, porém, quando o fez, foi com muita personalidade e determinação. Com apenas 16 anos, DOUGLAS(BOTAFOGUINHO), jogou a grande final e participou de três gols de sua equipe. No início, como já se esperava, foi tímido e pouco apoiou. Quando viu que tinha espaço e que poderia decidir a partida, teve iniciativa e se constituiu numa das principais peças do campeão.

Para fazer justiça, caso Badim(BOTAFOGUINHO) jogasse a semifinal e a final, eu teria de escalar doze jogadores para esta seleção. O camisa 11 alvinegro foi o homem que desmontou todos os sistemas defensivos e um dos principais articuladores da equipe. Fez gols e formou uma dupla de ataque perfeita, ao lado de Ricardo Paraíba. NOTA 10,0

Parabéns a todos e, que no próximo ano, se Deus assim nos permitir, possamos estar juntos novamente.

E passa a bola!

domingo, 28 de novembro de 2010

Botafoguinho goleia Operário por 4 a 0 e conquista título da Taça Cidade

Depois de quatro temporadas batendo na trave e correndo atrás do título da Taça Cidade, o Botafoguinho de Hélio Preto e do bairro Santo Antonio finalmente conquistou título inédito para suas cores. Para fechar a competição com chave de ouro, o alvinegro goleou o Operário por 4 tentos a 0 no Estádio Justiniano de Mello e Silva na noite deste sábado, 27, depois de uma campanha onde realizou oito jogos, obteve seis vitórias, um empate e apenas uma derrota. Assinalou 35 gols e sofreu apenas 11 e teve em Paraíba, o artilheiro da competição, com 18 gols. Maior artilheiro de todas as edições.

O jogo começou com o Botafoguinho querendo jogo e o Operário assustado com a pressão sofrida. Com dez minutos, o Botafoguinho já havia perdido três gols incríveis. Dois com Paraíba que, na cara de Sissi, bateu em cima do goleiro. A terceira chance ficou por conta de Douglas que, livre na cara de Sissi, ficou sem saber o que fazer com a bola e atrasou para o goleiro. O tricolor deu o troco aos 13, com Eduzinho que, num tiro esquinado, assustou Henzo.

Sem o meio campo Pedrinho e o atacante Wesley, principais jogadores de sua equipe e, com seu meio campo completamente perdido e apático, o Operário não conseguia construir jogadas de ataque que levasse perigo ao gol de Henzo. O Botafoguinho, jogando num 3-5-2, onde Xisto fazia o papel de líbero, jogando entre Célio Garcia e Daniel, queria jogo e matar o jogo ainda na primeira etapa. Aos 18, Paraíba recebeu bola pela direita da pequena área adversária e bateu forte para defesa parcial de Sissi. Douglas pegou o rebote e encheu o pé, para Sissi fazer outra grande defesa. Porém a bola sobrou novamente para Paraíba colocar no fundo das redes. Botafoguinho 1 x 0.

O tricolor sentiu o golpe, enquanto o alvinegro sentindo o bom momento foi pra cima na tentativa de ampliar o marcador. Numa bobeira de Neguinho na tentativa de sair jogando, Paraíba bateu-lhe a carteira, entrou na área e, na saída de Sissi, só rolou para Victor, com o gol vazio, ampliar para 2 x 0, aos 26. Dois minutos depois, timidamente, o tricolor chegou ao gol alvinegro. Após cruzamento de Filipe, Rafael subiu mais que a zaga e testou sobre o gol de Henzo.

Aos 31, foi Rafael quem quase entregou o ouro. Na tentativa de virar o jogo da esquerda para a direita, o atacante colocou a bola nos pés de Delei. O meio campista agradeceu a gentileza, avançou com a bola dominada, entrou na área e bateu na saída de Sissi, que fez a defesa com os pés. Tocando a bola com inteligência e jogando no erro adversário, o Botafoguinho fez 3 x 0 aos 42. O atacante Paraíba chutou de fora da área, Sissi fez defesa parcial e Nego pegou o rebote para decretar Botafoguinho 3 x 0 Operário, placar da primeira etapa, em nova bobeada geral do tricolor.

Para a segunda etapa, nada mudou. O alvinegro jogava tudo e o tricolor não jogava nada, apesar da alteração processada por Fortunato Soares em sua equipe. Dudu e Diogo cederam seus lugares a Elti e Leandro, respectivamente. Sem medo de ser feliz, o Botafoguinho foi pra cima e fez 4 x 0 logo aos 4, em novo erro da retaguarda tricolor. Desta vez foi Nego quem fez uma roubada de bola e serviu o artilheiro Paraíba. O artilheiro recebeu em boas condições de finalização, mas preferiu tocar de volta para Nego completar para o fundo das redes. Aos 14, numa falta mais forte sobre Paraíba, o zagueiro Abimael acabou expulso, complicando ainda mais a vida tricolor.

Se no Operário as alterações não surtiram o efeito esperado por seu treinador, no alvinegro, quem entrava, mantinha o mesmo padrão de jogo. Tocando a bola com simplicidade e inteligência, o Botafoguinho era dono absoluto da partida e, só não ampliou por desinteresse de seus jogadores. Na última chance de gol, Mayko fez verdadeiro carnaval pela direita de ataque e tocou para Giovani, livre de marcação e de frente para o crime, chutar a direita de Sissi. Depois desse lance, com a partida já decidida, o alvinegro só administrou o tempo para comemorar o primeiro título de sua história.

Foto: O garoto Douglas, principal destaque da partida

FICHA TÉCNICA:

OPERÁRIO: Sissi, Juninho, Neguinho, Abimael e Filipe; Marcinho, Dudu(Elti), Diogo(Leandro) e Tiaguinho(Diego); Eduzinho(Alonso) e Rafael(Rodriguinho). Treinador: Fortunato Soares
BOTAFOGUINHO: Henzo, Daniel, Célio Garcia e Xisto(Romário); Douglas(Toti), Duda, Delei(Fernandinho), Nego(Mayko) e Fé; Paraíba e Victor(Giovani). Treinador: Chiluca.
ÁRBITRO: Thiago Bozetti, com ótima atuação
ASSISTENTES: Flávio Viganô e Luzinete Gonçalves

E passa a bola!

No jogo da revanche, Real Madri bate o Dom Bosco e fatura título no Máster

A tarde foi de revanche no Justiniano de Mello e Silva. Depois de conquistar, em 2009, o vice-campeonato, numa goleada sofrida, exatamente para o Dom Bosco, por 4 tentos a 1, o Real Madri, em tarde inspirada de Bimbim sapecou um 4 x 2 em seu adversário e abocanhou o título da V edição da Taça Cidade de Colatina Máster 2010, neste sábado, 27.

O jogo começou bastante movimentado, com as duas equipes dando espaços no meio campo e mostrando o bom toque de bola característico de ambas. Defendendo o título de campeão, foi o Dom Bosco quem chegou primeiro ao gol adversário logo aos 8 minutos. Soli bateu escanteio pela direita. A zaga do Real não conseguiu afastar o perigo e a bola sobrou para Claudio Cabeção, no meio da zaga, testar de cabeça à direita de Bilic.

O jogo era muito bom, com ligeiro predomínio do Real, que tinha Bimbim em grande forma, puxando as jogadas em contra ataques perigosos. O jogo parecia que seria decidido nos detaques. Numa bobeada do zagueiro Pádua, Bimbim fez uma roubada de bola na intermediária adversária, entrou na área e bateu na saída de Caxixa para colocar o Real na dianteira. 1 x 0.

Com a vantagem no marcador, o Real se tornou ainda mais insinuante e, com saídas rápidas para o ataque, deixava a defesiva alvianil em polvorosa. Aos 28, Valdecir colocou o atacante Dezoito livre na cara do gol. Sem goleiro, o atacante bateu fraco e Pádua evitou o que seria o segundo gol do Real. No alvianil, a melhor jogada de ataque consistia nos cruzamentos na área para o cabeceio de Claudio Cabeção. Muito pouco para quem pretendia o bicampeonato.

O Real era mais time, enquanto o Dom Bosco, com seu quarteto de meio campo bastante apagado e pouco produzia, aceitava a derrota passivamente. Aos 33’, depois de bate rebate na área alvianil, a bola sobrou para Marquinhos, de cabeça, testar para o fundo das redes e fazer 2 x 0. No último minuto, para complicar ainda mais a vida do alvianil, Naninha acabou expulso. Marquinhos foi lançado pelo meio, ganhou de Naninha na velocidade, mas acabou puxado por trás dentro da área. Pênalti bem marcado e cartão vermelho para o zagueiro. Displicente, Batistinha cobrou a penalidade e chutou para fora, enquanto o placar, sem movimentação, marcava Real Madri 2 x 0 Dom Bosco.

Com uma postura mais ofensiva, o Dom Bosco começou a segunda etapa de forma arrazadora e, logo aos 2, Dreda diminuiu. O meio campista recebeu ótimo passe de Arthur e, próximo à meia lua da grande área adversária, bateu pelo alto, sem chance de defesa para Bilic. 2 x 1. O Real não sentiu o golpe e partiu para o contra ataque. Numa jogada idêntica ao primeiro gol, aos 8, Bimbim fez outra roubada de bola em seu próprio campo, passou de passagem por dois adversários, driblou o goleiro Caxixa e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade em gol. Real 3 x 1. E tome ducha de água fria no alvianil.

A partir do terceiro gol o Real passou a valorizar a posse de bola e diminuiu o ritmo para buscar fôlego e novas jogadas para ampliar o placar. Do outro lado, o Dom Bosco fazia mudanças em sua equipe, mas o time continuava apático. Em dois lances e duas belas jogadas, Bimbim deixou de ampliar aos 13 e 16, quando, depois de driblar meio time alvianil e, à frente do gol adversário, chutou para fora. Aos 23, foi o goleiro Caxixa quem evitou o quarto gol do Real. Depois de bela triangulação com Bimbim e Marquinhos, Valdecir recebeu bola dentro da área e bateu colocado para Caxixa se esticar todo e colocar a escanteio.

Com as mudanças processadas por Nelsinho, o Dom Bosco resolveu mostrar o seu bom futebol e chegou aos seu segundo gol. Depois de uma boa jogada pela direita, Tonho Luppi alçou bola na área e Pádua subiu livre para testar para o fundo das redes e diminuiu para 3 x 2, encostando perigosamente no placar, aos 27. Porém, a tarde era do Real e Nego Lê mostrou isso dez minutos depois. Próximo à grande área adversária, o meio campista tabelou com Belly e soltou um rojão no canto direito de Caxixa, para decretar o placar final de Real Madri 4 x 2 Dom Bosco e abocanhar o título de campeão de 2010.

Para chegar à final e conquistar o título, o Real somou 9 pontos na primeira fase, goleou os Leões por 8 x 0 na pré semifinal, empatou com o Acampamento em 1 x 1 na semifinal e obteve a vitória por 5 x 4 nos tiros livres diretos. O Dom Bosco também somou 9 pontos na fase de classificação, venceu o Frisa por 3 x 1 na pré semifinal e derrotou o Bela Vista por 2 x 1 na semifinal.

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRI: Bilic, Mineiro(Cezinha), Joca, Corona e Batistinha; Nego Lê, Fuskinha, Bimbim e Valdecir(Marcos), Dezoito e Marquinhos(Belly). Treinador: Rogerinho
DOM BOSCO: Caxixa, Marquinhos(Tonho Luppi), Naninha, Pádua e Euzébio(Vacilão); Garrafa, Dreda(Reina), Soli(Toninho) e Arthur(Cal); Bombinha e Claudio Cabeção. Treinador: Nelsinho
ÁRBITRO: Paulo César Mello
ASSISTENTES: Edvaldo Elias Martins e Edmilson Alves

E passa a bola!

sábado, 27 de novembro de 2010

Colatina Sociedade Esportiva inicia suas atividades no próximo dia 6

O Campeonato Capixaba, competição de maior visibilidade do calendário do futebol do Estado do Espírito Santo terá inicio no dia 21 de janeiro de 2011, com o jogo entre Jaguaré x Rio Branco, no Conilon, enquanto o Colatina Sociedade Esportiva, fará sua estréia somente no dia 24, contra o São Mateus, no Justiniano de Mello e Silva.

A diretoria de nosso representante já se movimenta em busca das contratações que o departamento de futebol tem solicitado e a apresentação do grupo deverá acontecer no dia 6 de dezembro, para as avaliações médicas e inicio das atividades físicas. Estas contratações estão sendo mantidas sob sete chaves, já que existe muita especulação por parte de nossos adversários, nos dois primeiros meses que antecedem o inicio da competição. O que se sabe, no entanto, é que o treinador Pádua, campeão da Segunda Divisão com o Aracruz neste ano, já contratou seis jogadores que virão de outros estados. De acordo com o treinador, são atletas que chegarão para serem titulares. São atletas com bastante experiência, e que passarão tranqulidade aos mais jovens que, com certeza irão compor a equipe.

Vários jogadores de Colatina deverão ser aproveitados e o mais cotado está sendo o atacante Oliveira, ex-CTE Colatina e Serra, que atualmente está jogando em uma equipe da América Central. Contatos estão sendo mantidos, já que técnico e Supervisor deram o seu aval para sua contratação. Oliveira está na cidade, o que facilita o trabalho da diretoria.

Num trabalho conjunto com o presidente Célio Locatelli, o técnico Pádua, o Supervisor José Luiz Zouain e o torcedor colatinense trabalham no sentido de formar uma equipe bastante competitiva, que possa disputar o título e, quem sabe, conquistar o bi campeonato para a Princezinha do Norte. A Associação Atlética Colatina conquistou o título do Capixabão em 1990, portanto, há 20 anos. O torcedor colatinense sonha com mais uma conquista, e o prefeito municipal Leonardo Deptulski, não poupará esforços para presentear o colatinense, num ano em que a Pricezinha do Norte estará completando 90 anos de emancipação política.

Paralelamente à Série A, teremos o Campeonato Sub-20, onde nossos futuros craques estarão buscando o título de 2011, nas partidas preliminares, o que aumentará a motivação do torcedor colatinense, que terá seu filho disputando uma competição oficial. Hugo Horácio Cardoso, ex-Clube Atlético Colatinense e treinador várias vezes campeão em edições da Copa A Gazetinha, pela FUNCAB, estará no comando técnico.

Neste ano, deveremos estar fazendo a cobertura dos profissionais e juniores, com matérias diárias para levar o máximo de informações de nossos representantes aos desportistas colatinenses. Serão matérias escritas após as atividades no campo e nos vestiários, após os jogos. Esperamos levar ao torcedor o máximo de informação possível, para que ele possa acompanhar todo o trabalho que estará sendo realizado pelo clube.

E passa bola!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tem decisão da Taça Cidade no Justiniano de Mello e Silva, neste sábado

A bola vai rolar neste sábado, 27, a partir das 16 horas, no Estádio Municipal Justiniano de Mello e Silva, pelas finais da Taça Cidade de Colatina. No primeiro jogo, teremos o reencontro de Dom Bosco x Real Madri pela categoria Máster. Na última edição, o alvianil do bairro Honório Fraga goleou o auriverde do bairro aparecida por 4 tentos a 1, com gols assinalados por Dreda, Edmilson Ratinho, Claudio Cabeção e Soli, descontando Cezinha para o Real.

As duas equipes sofreram poucas alterações em suas escalações em relação à edição anterior, e o mais prejudicado foi o Dom Bosco, que não poderá contar com o tri campeão português Edmilson Ratinho. Em campo, teremos quatro campeões estaduais pela Associação Atlética Colatina em 1990: Pádua, Garrafa, Batista e Valdecir. Em caso de empate, o título será decidido na cobrança de tiros livres diretos.

As duas equipes deverão estar assim constituídas:

REAL MADRI: Bilic, Ovo Mole, Zoca, Buba e Mineiro; Bimbim, Fuskinha, Cezinha e Valdecir, Dezoito e Marquinhos. Treinador: Rogerinho
DOM BOSCO: Caxixa, Tonho Luppi, Naninha, Pádua e Euzébio; Marquinhos, Garrafa, Dreda e Arthur; Bombinha e Claudio Cabeção. Treinador: Agrizzi


CATEGORIA PRINCIPAL

No jogo de fundo, e que decidirá a XIV Taça Cidade de Colatina, o Operário, que já sentiu o sabor de um título(2005), enfrentará o Botafoguinho, que corre atrás de um título inédito para suas cores. Para esta partida, o alvinegro poderá ficar sem seus dois principais jogadores. Badim vem de uma contusão na panturrilha direita, enquanto Paraíba acaba de assinar contrato com o Vitória.

O Botafoguinho fez ótima campanha na primeira fase, quando ficou em primeiro lugar na chave A, com 12 pontos ganhos, e melhor ataque da competição, com 22 gols assinalados. Nas quartas de final e semifinal, aplicou duas goleadas: 4 x 1 no Vila Amélia e 5 x 2 no Academia, respectivamente.

- Nossa equipe vem bastante motivada e acreditando que o título deste ano será nosso, nos passou Romário. Neste ano, nós não queremos morrer na praia e vamos pra cima de nosso adversário, com o claro objetivo de levar a taça para o bairro Santo Antonio, finalizou.

Do lado tricolor, motivação é o que não falta. Com uma equipe formada apenas pela rapaziada do próprio bairro, os jogadores prometem muita garra e determinação na busca pelo bi campeonato. Dudu é o mais animado e promete dar até a última gota de sangue pelo Moleque Travesso nesta final. – Queremos o título e precisaremos ser muito determinados para vencermos o Botafoguinho que tem, no papel, a melhor equipe da competição. Quando se trata de decisão, nosso time cresce e dificilmente é batido, finalizou o jogador.

O Operário fez a segunda melhor campanha na fase de classificação, quando conquistou 10 pontos na chave A. Assinalou 14 gols e sofreu 7. Nas quartas de finais e semifinal, empatou em 2 x 2 com o Dom Bosco e Acampamento em 3 x 3. Passou em ambas, na cobrança de tiros livres diretos. Ao final da partida, caso haja empate, o título também será decidido na cobraça de penalidades máximas.

Os treinadores Fortunato Soares e Chiluca deverão mandar a campo as seguintes formações para esta final:

OPERÁRIO: Sissi, Juninho, Abimael, Neguinho e Filipe; Marcinho, Dudu, Diogo e Pedrinho, Wesley e Rafael. Treinador: Fortunato Soares
BOTAFOGUINHO: Henzo, Gedeon, Célio Garcia, Daniel e Fé; Xisto, Duda, Delei e Nego; Badim(Victor) e Paraíba(Mayko). Treinador: Chiluca.

E passa a bola!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Botafoguinho goleia o Academia e encara o Operário na final da Taça Cidade

Fazendo prevalecer seu melhor conjunto, e contando com o atacante Paraíba em noite inspirada fazendo três gols, mesmo sem contar com Badim, peça chave no esquema do treinador Chiluca, o Botafoguinho goleou o Academia por 5 tentos a 2, na noite desta quinta feira, 18, no Estádio Municipal Justiniano de Mello e Silva, no segundo jogo pelas semifinais da Taça Cidade.

Melhor ataque da competição com 22 gols e apenas 8 sofridos e Xisto jogando como terceiro zagueiro, sem medo de ser feliz, o alvinegro do bairro Santo Antonio abriu o marcador logo aos 2 minutos. Victor foi lançado pela direita da grande área e foi puxado pela camisa por Ruan. Pênalti. Dando uma de Loco Abreu, de cavadinha, Paraíba colocou no fundo das redes. 1 x 0. Após a marcação da penalidade, toda a defensiva alvirrubra foi pra cima do árbitro reclamando de uma falta de Paraíba sobre Geismar, não marcada.

O Academia assimilou bem o gol sofrido e quase empatou aos 5, numa cobrança de falta através de Dinho, que carimbou o poste esquerdo de Henzo. O alvinegro deu o troco logo a seguir. Gedeon, aos 10 tabelou com Delei, entrou na área e soltou um rojão. Alexandre fez defesa parcial. Victor pegou o rebote e, na cara do gol, chutou sobre o travessão alvirrubro, perdendo a chance de ampliar.

Querendo matar o jogo ainda na primeira etapa, o Botafoguinho era dono absoluto do meio campo, onde Xisto, Duda, Delei e Nego tocavam a bola com tranqüilidade. O segundo gol veio aos 25. Nego cobrou escanteio pela esquerda e Victor subiu mais que a zaga e testou para o fundo do barbante. 2 x 0.

Desta vez o alvirrubro sentiu, porém, tinha o meio campo Dinho, principal destaque de sua equipe que, num tiro esquinado, em cobrança de falta, fez Henzo trabalhar numa defesa arrojada e, de soco afastar o perigo que rondava sua área, aos 30. No último lance de perigo na primeira etapa, aos 42, Gedeon fez ótima enfiada de bola no meio da zaga adversária para Paraíba bater na saída de Alexandre, que fez outra excelente defesa.

A segunda etapa começou com o Academia mais aceso no jogo, pressionando seu adversário e, o alvinegro ainda empolgado com a vitória parcial, deixando espaços no meio campo para que Dinho e o jovem meio Bismarck dominassem o setor. O resultado veio a galope, e aos 10, Zé Augusto diminuiu numa cobrança de penalidade máxima, que não aconteceu, gerando reclamação por parte dos alvinegros. No lance, Gedeon acabou expulso. 2 x 1. Porém, era noite de Paraíba, que jogou uma ducha de água fria no alvirrubro quando foi lançado por Nego e ampliou para 3 x 1 Botafoguinho, aos 17, em outro gol polêmico, em que Rogerinho reclamou muito de um possível impedimento do atacante.

O jogo ficou ainda mais emocionante a partir dos 20, quando os treinadores fizeram alterações em suas equipes e deram mais gás ao meio campo e ataque. Aos 26’ o atacante William fez o dele e colocou mais lenha na fogueira, diminuindo para 3 x 2 Botafoguinho, encostando perigosamente no placar.

Numa clara demonstração de que tinha mais time, o Botafoguinho começou a correr um pouco mais atrás de um placar que lhe desse maior tranqüilidade. Aos 33 Paraíba ampliou e, aos 44 Mayko, aproveitando a saída do goleiro Alexandre que tentou cabeceio numa cobrança de escanteio na área alvinegra, driblou o zagueiro, fechou o caixão e o placar em Academia 2 x 5 Botafoguinho. Com este resultado, o Botafoguinho vai encarar o Moleque Travesso na final da competição, às 18 horas do dia 27 de novembro.

FICHA TÉCNICA:

ACADEMIA: Alexandre, Geismar, Dudu, Jailson e Ruan(Leonardo); Rogerinho, Wesley(Roger), Bismarck(Wesley Souza) e Dinho; William e Zé Augusto. Treinador: Robert de Souza
BOTAFOGUINHO: Henzo, Gedeon, Célio Garcia, Daniel e Fé(Denis); Xisto, Duda, Delei(Fernandinho) e Nego(Mayko); Victor(Douglas) e Paraíba(Giovani). Treinador: Chiluca.
ÁRBITRO: Wellington Bandeira, deixou muito a desejar e não agradou a nenhuma das duas equipes
ASSISTENTES: Flávio Viganô e Elton Friggi

E passa a bola!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Operário bate o Acampamento e vai às finais da Taça Cidade

Operário 3(3) x 3(1) Acampamento

Moleque Travesso fica à frente do marcador por três vezes, mas garante vaga nas finais só na cobrança de tiros livres diretos

Num jogo dramático nos seus 90 minutos, três bolas na trave e uma penalidade máxima convertida, ingredientes de uma semifinal em que, por três vezes esteve à frente do marcador, o Operário bateu o Acampamento na cobrança de tiros livres diretos, depois de um empate em 3 tentos no tempo regulamentar, no primeiro jogo da semifinal da Taça Cidade, na noite desta terça feira, 16, no Justiniano de Mello e Silva. Ao Acampamento faltou tranqüilidade e frieza na hora do vamos ver. Ao Moleque Travesso, sobrou serenidade e competência no momento da decisão. Com isso, caiu a equipe de melhor campanha da fase de classificação, e com o segundo melhor ataque da competição, que somou 13 pontos em quatro vitórias e um empate.

Com uma formação diferente, em relação à equipe que derrotou o Dom Bosco nas quartas de finais, o Moleque Travesso veio a campo a fim de conquistar seu espaço, vencer seu adversário e chegar às finais da competição. Do outro lado, o Acampamento, com o melhor elenco do campeonato, entrou em campo confiante na experiência de seus jogadores. Não foi o suficiente.

A bola começou a rolar e as duas equipes, jogando abertas e a fim de jogo, foram logo mostrando seus cartões de visita. Aos 7’ o Acampamento teve a primeira chance de gol nos pés de Malafaia que bateu na saída de Sissi, que fez a defesa com os pés. Dois minutos depois, foi Jr Rosa quem desperdiçou boa chance num cruzamento de Ari, testando sobre o travessão. O troco do Moleque Travesso veio aos 14, através de Wesley que, livre na cara de Welton, chutou em cima do goleiro.

O jogo era lá e cá e, apesar do campo bastante pesado em função das chuvas que caíram antes da partida, as duas equipes optaram por um jogo mais veloz e toques rápidos a partir de suas intermediárias. Aos 22, através de Bidu e, aos 24, com Mário Henrique, o Acampamento teve duas excelentes oportunidades de abrir o marcador, mas ambos desperdiçaram. Parley, aos 25 carimbou o travessão tricolor e Diogo, um minuto depois, cobrou uma falta rente ao poste esquerdo de Welton.

Sem medo do bicho papão, o Operário abriu o marcador aos 33. Wesley bateu escanteio pela esquerda, Abimael subiu mais que a zaga adversária e testou para o chão para tirar o zero do placar e fazer 1 x 0. Aos 35, Ari bateu uma falta pela esquerda de ataque e Sissi defendeu no susto e, aos 40, depois de uma falta cobrada por Victor Hugo, Sissi deu rebote e Mário Henrique testou sobre o travessão. E o primeiro tempo ficou com a vitória parcial tricolor.

A segunda etapa começou com mudanças no Acampamento. Atrás no marcador e querendo dar mais agressividade à sua equipe, o treinador Dejanir do Valle sacou os laterais Bidu e Elton e mandou Rafael Cetto e Parlen para o jogo. O resultado veio logo aos 4. Parlen, que ababara de entrar, bateu de três dedos de fora da área e colocou exatamente onde a coruja dorme e deixou tudo igual: 1 x 1.

O Moleque Travesso sentiu o golpe, mas não desistiu de atacar. As duas equipes começaram a sentir o desgaste físico e diminuíram o ritmo para buscar fôlego e chegar à vitória. Aos 15, Edu deu uma de fominha e, com Wesley livre na cara de Welton, preferiu o chute a gol e perdeu boa chance. Três minutos depois, com a colaboração de Edu, que puxou a marcação para si, Wesley entrou na área e bateu cruzado, sem chance de defesa para Welton e colocou o Moleque Travesso na frente novamente. 2 x 1. O Acampamento não deu chance para que o tricolor comemorasse o seu segundo gol e empatou no minuto seguinte. Mateus soltou um rojão de fora da área, Sissi deu rebote e Mário Henrique só escorou para o fundo das redes. 2 x 2.

Apesar do campo pesado, as duas equipes aumentaram o ritmo, e as chances foram aparecendo de ambos os lados. Aos 24, Ari cedeu lugar a Mateus. Wesley, aos 28, foi lançado pela direita da grande área, sassaricou à frente de Lê que meteu a mão na bola dentro da área. Pênalti. Encarregado da cobrança, mesmo batendo muito mal, mas contando com a ajuda de Welton, Neguinho colocou o Moleque Travesso na frente novamente. 3 x 2.

Aos 39, Victor Hugo cedeu seu lugar a Yago e o jogo ficou ainda mais dramático. No Operário, aos 40, Pedrinho e Wesley saíram para as entradas de Leandro e Tiaguinho. Perdendo o jogo e a classificação para as finais, o Acampamento foi para o abafa e encurralou o Moleque Travesso dentro de seu próprio campo. Aos 39, Mateus fez ótimo cruzamento na área e Jr Rosa sempre ele, testou para o fundo do barbante e fechou o placar em 3 x 3. Na cobrança de tiros livres diretos, Malafaia, Parlen e Yago perderam e Mário Henrique converteu pelo Acampamento, enquanto Neguinho, Abimael e Diogo, converteram para o Operário.

O Moleque Travesso voltará a campo no dia 27 de novembro, quando disputará a grande final da XIV Taça Cidade de Colatina, com o vencedor de Academia x Botafoguinho, que se enfrentam nesta quinta feira, 18, a partir das 21 horas, no Justiniano de Mello e Silva. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

OPERÁRIO: Sissi, Juninho, Neguinho, Abimael e Filipe; Marcinho, Dudu, Diogo e Pedrinho(Leandro); Wesley(Tiaguinho) e Rafael(Edu). Treinador: Fortunato Soares
ACAMPAMENTO: Welton, Bidu, Rafael Cetto, Wilson, Malafaia e Elson(Parlen); Nego Lê, Parley, Victor Hugo(Yago) e Ari(Mateus); Mário Henrique e Jr. Rosa. Treinador: Dejanir do Valle
ÁRBITRO: Thiago Bozetti
ASSISTENTES: Luzinete Gonçalves e Vanderlei Dalto

Foto: O zagueiro Abimael(esq), autor do primeiro gol tricolor, ao lado do meio campo Dudu, do Operário.

E passa a bola!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Peladeiros do bairro Bela Vista

Depois de defenderem várias equipes do futebol amador de nossa cidade, e do interior de nosso municipio, quando jovens, aqueles que praticam e gostam do futebol, após os trinta anos, não querem deixar os gramados. Para estes atletas, as peladas do fim de semana continuam uma excelente terapia. O bate papo após o suor dos noventa minutos de bola rolando, regado a uma loira estupidamente gelada, é um ótimo complemento.

O bairro Bela Vista, assim como todos os outros bairros da parte alta de Colatina sempre nos brindaram com atletas acima da média. Várias gerações de grandes jogadores passaram por nossos gramados e nos proporcionaram bons momentos de futebol no Justiniano de Mello e Silva. Nas décadas de 50 e 60 tivemos Pelé, Domingos, Doca, Bugre, Bené, Turila e muitos outros que defenderam equipes como Colatinense, Vila Nova, Juventude, América, UACEC e São Silvano. Nos anos de 1970, tivemos o arisco Lulinha que driblava e entortava todos seus adversários.

Apesar da falta de espaço para a prática do esporte bretão, todas as comunidades tinham suas equipes. Quando havia jogo, os moradores acompanhavam as mesmas e vibravam com seus craques. O tempo foi passando, os espaços diminuindo e tivemos uma escassez de bons jogadores. Nos anos de 1980 pouco se falou em nossos craques. Na época se dizia, que craque se importava. Na década de 1990, o nosso craque quase desapareceu de uma vez. Teté, que esteve no Rio Branco, em Portugal e no Catar, foi nosso melhor jogador.

Nos anos 2000, novos valores foram aparecendo. Augusto foi outra jovem promessa e grande revelação. Começou no CTE Colatina e, depois de se destacar no Campeonato Capixaba, acabou negociado com um clube português, jogando também em solo francês. Atualmente, os craques do bairro Bela Vista são o zagueiro Daniel, os atacantes Júlio e Thiago Rosa(fazendo teste no Fluminense-RJ), o meio campista Bismarck e o ala Stanley.

Bem, deixemos de lado o passado, a garotada que é promessa e vamos falar dos veinho. Com um grupo formado por cerca de 50 atletas, a palavra de ordem dos peladeiros do Bela Vista é fazer a gorduchinha rolar e, depois da suada no campo, tomar uma cervejinha estupidamente gelada para relaxar e jogar conversa fora, todos os sábados, após as 16 horas.

Esta pelada começou em março de 2005, quando o campo ainda era o velho carecão. A organização ficou por conta de Arildo, que teimava não parar com o bom vicio de jogar futebol. Joel Cardoso Moura, o popular Ratinho se juntou ao veterano Arildo, ficando com a parte mais complicada da organização, que é ser o tesoureiro. Atualmente, a pelada conta com uma nova diretoria e tem seu próprio patrocinador, que é o Representante Comercial Rogério Thedoldi. As regras estabelecidas foram bem simples: 1- estar em dia com a mensalidade; 2- todo integrante deve chegar ao campo de jogo até as 16 horas; 3- iniciam a pelada, os primeiros 22 jogadores que chegarem ao gramado, 4- as substituições são feitas de acordo com a ordem de chegada.

Com a interdição do campo para reformas em 2007, Barbados, foi o novo palco da galera belavistana. O retorno aconteceu em 2008, quando o Carecão recebeu o nome de Praça de Esportes Alfredo da Silva e um novo gramado, ficando mais fácil de se fazer a gorduchinha rolar, disse Jailson. Agora, está do jeito que a gente gosta, falou Abel, pequenino atacante, que deu trabalho a muito marmanjo, quando ainda estava em atividade, disputando a Taça Unevila.

Como toda boa pelada, a do Bela Vista não poderia deixar de ter aqueles jogadores com apelidos exóticos. E tem apelido para todo o gosto. Lá tem o Marreco, o Baé, Quiabo, Tolete, Ratinho, Coreano, Rambo, Nenem Perereca, Zé Mulher, João Canhão e muitos outros. Nomes como os de Adão, Romário, Nivaldo Preto, Abel, Robinho, Jailson, Osmar, Wilson, Robinho, Escurinho, Tico, Val, Luiz Carlos, Edu, Alcir e Teté, também estão gravados na mente do belavistano, que acompanha os veteranos na sua peladinha semanal.

Foto: Fundadores e diretores da pelada

E passa a bola!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Acampamento derrota o Fortaleza nos pênaltis, e encara o Operário nas quartas de finais

Num jogo decisivo para as duas equipes, Acampamento e Fortaleza empataram em 2 tentos no tempo regulamentar e decidiram, na cobrança de tiros livres diretos, a passagem para as quartas de finais da Taça Cidade de Colatina, em jogo realizado no Justiniano de Mello e Silva, na noite desta terça feira,09. O Acampamento foi mais competente, e venceu por 4 x 3. Com este resultado, o time do treinador Dejanir do Valle enfrentará o Moleque Travesso na próxima terça feira, 16, a partir das 20:45 horas.

Num jogo considerado por todos como uma final antecipada, o Fortaleza começou melhor e abriu o marcador com Paulinho Pimentel, aos 25 da primeira etapa, numa cobrança de penalidade máxima. Sem medo de ser feliz, o Acampamento foi pra cima e empatou aos 40, através do zagueiro Wilson, que escorou de cabeça, um escanteio cobrado por Rafael Cetto.

Com Luciano em lugar de Bidu e Yago na vaga de Ari, o Acampamento virou o jogo aos 26 da segunda etapa, com Jr Rosa que, no lugar certo, na hora certa, pegou um rebote e colocou no fundo do barbante. 2 x 1. Os comandados de Dejanir do Vale não tiveram muito tempo para comemoração, pois o alvirrubro chegou ao empate aos 32, com Bruno, que escorou um escanteio cobrado por Batoré.

Depois do empate, sem querer correr o risco de levar um gol e acabar fora da competição, as duas equipes puxaram o freio de mão e pouco fizeram em termos ofensivos, optando pela decisão na cobrança de tiros livres diretos. Para felicidade da nação do bairro Adélia Giuberti, o Acampamento venceu por 4 x 3 e afastou o atual campeão da competição.

FICHA TÉCNICA:

ACAMPAMENTO: Welton, Rafael Cetto, Wilson, Malafaia e Parlen; Fabrício, Bidu(Luciano), Ari(Yago) e Victor Hugo; Mário Henrique e Jr. Rosa. Técnico: Dejanir do Valle
FORTALEZA: Mello, Rulio, Tibutino, Bruno e Batoré; Diego, Max e Renan; Maycon(Fio), Jefinho e Paulinho Pimentel. Treinador: Expedito Messias
ÁRBITRO: João Luis Oliveira
ASSISTENTES: Rogério Martins e Fernando Martins

Foto: Jr. Rosa(esq), ao lado do atacante Mário Henrique

E passa a bola!

Nos pênaltis, Operário despacha o Dom Bosco, e vai às quartas de finais

No primeiro jogo da rodada dupla da noite desta terça feira, 09, no Justiniano de Mello e Silva, na fase mata mata da Taça Cidade de Colatina, o Operário, em um jogo com gol apenas na segunda etapa, depois de um empate em dois tentos, derrotou o Dom Bosco por 4 a 3 na cobrança de tiros livres diretos, e conquistou a primeira vaga para as semifinais da competição.

Jogando bem compactadas, a partir de suas intermediárias, Operário e Dom Bosco pouco arriscaram na primeira etapa. A equipe alvianil começou fazendo pressão e teve ligeiro domininio nos primeiros minutos. O Operário equilibrou a partida e, no primeiro chute a gol, aos 12, Dudu soltou um canhonaço que Wallace teve de se virar para fazer a defesa em dois tempos. O Dom Bosco deu o troco aos 18, quando Ricardinho dominou uma bola dentro da área, e só rolou para Nenem bater forte, a esquerda do gol de sissi, mas para fora.

Com as duas equipes pouco se arriscando em termos ofensivos, os goleiros só trabalharam na hora da reposição da bola em jogo. Com melhor conjunto, o Moleque Travesso saia em velocidade da sua defesa para o ataque, mas não contava com o apoio de seus laterais, que não subiam, mais preocupados em não tomar gols do que fazê-los. Aos 21, Vinicius arriscou de fora da área e assustou Sissi, quando a bola subiu, próxima a seu gol. Diogo, aos 33 também arriscou de longe, a direita de Wallace, que pagou geral na sua zaga.

Depois de mais um erro infantil, num passe de curta distância, o treinador do Operário não quis saber de esperar o segundo tempo e, aos 40, sacou o atacante Tiago Neguetti, mandando Rafael para o jogo. Com a galera pecando na hora da conclusão, o placar da primeira etapa acabou em branco.

A segunda etapa começou com nova alteração no Operário, saindo o atacante Rodriguinho para a entrada de Wesley, o que começou a fazer a diferença em favor do Moleque Travesso. O Dom Bosco voltou com a mesma formação.

Dispostas a arriscarem um pouco mais, na busca de uma classificação para as semifinais, as duas equipes mantiveram a pegada no meio de campo e começaram a explorar as jogadas pelos flancos. Aos 6, Vinicius cruzou na área para Ricardinho, de peixinho, testar com perigo a esquerda de Sissi. Dois minutos depois, Wesley fez bom cruzamento da esquerda e Adriano apanhou da bola, deixando Rafael livre para marcar. O atacante dominou e, livre de marcação, bateu de chapa para tirar o zero do placar e fazer Operário 1 x 0.

O Dom Bosco sentiu o golpe, mas continuou tocando a bola em busca de espaço para chegar ao gol de empate. Para sua sorte, o Moleque Travesso pareceu satisfeito com apenas um gol e deu uma encolhida, como se estivesse tentando buscar fôlego, para voltar à carga e buscar um placar mais elástico. Aos 14, o alvianil quase chegou ao empate, quando Arthur tentou um chute a gol e a zaga do Operário parou na jogada. Nenem apareceu de surpresa e, para sorte do Moleque Travesso, pegou mal na bola que saiu quase na linha de fundo, do outro lado.

O jogo ganhou em emoção e o alvianil chegou ao empate, aos 16. Acácio fez boa jogada pela direita e cruzou na área para Vinicius pegar de primeira e Sissi fazer defesa parcial. No rebote, livre de marcação, Nenem só empurrou para o fundo das redes e deixou tudo igual. 1 x 1.

Como o empate não interessava a ninguém, o jogo ficou mais aberto e com espaços no meio campo para que boas jogadas fossem construídas de ambos os lados. Fazendo prevalecer seu melhor conjunto, o Moleque Travesso fez 2 x 1 aos 30, com Diogo, numa cobrança de falta perfeita, próxima a área adversária, contando com a colaboração do goleiro Wallace.

Perdido por um, perdido por mil, pensou o treinador Tonho Luppi, do Dom Bosco, e sacou os meio campistas Rafinha e Tiago, mandando Ordilei e Lebarck para o jogo. Aos 40, depois de belas jogadas e tabela rápida, Vinicius recebeu bola dentro da área e só ajeitou para Maike, que vinha de trás. O meio campo soltou um rojão e, como um gato, Sissi voou para fazer excelente defesa e colocar a bola a escanteio.

Com o resultado adverso, o Dom Bosco partiu para o abafa e chegou ao empate nos acréscimos. Acácio fez boa jogada pela direita e alçou na área para Lebarck subir mais que a zaga e desviar de cabeça, deixando tudo igual novamente. 2 x 2. Na cobrança de tiros livres diretos, o Operário converteu suas cinco cobranças, enquanto Ricardinho perdeu para o Dom Bosco.

Com este resultado, o Operário vai encarar o Acampamento, que venceu o Fortaleza 2(4) x 2(3), também na cobrança de penalidades máximas, às 20:45 da terça feira, 16, no Justiniano de Mello e Silva. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

OPERÁRIO: Sissi, Juninho(Elti), Neguinho, Abimael e Filipe; Marcinho(Ronan), Dudu, Diogo e Tiaguinho; Rodriguinho(Wesley) e Tiago Neguetti(Rafael, depois Alonso). Treinador: Patrick Coutinho
DOM BOSCO: Wallace, Acácio, Reinaldo, França e Adriano(Maike); Tiago(Lebarck), Vinicius, Rafinha(Ordilei) e Arthur; Nenem e Ricardinho. Treinador: Tonho Luppi
ÁRBITRO: Alfonso Scarpatti
ASSISTENTES: André Moreira e José Carlos de Lyrio

Foto: O meio campo Diogo(esq), ao lado do atacante Rafael, autores dos gols do Operário

E passa a bola!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Academia bate o Vila e vai encarar o Juventus na segunda fase da Taça Cidade

Academia 4 x 2 Vila Amélia

Com as duas equipes já classificadas para a segunda fase da competição, e sem seus principais jogadores, Academia e Vila Amélia fizeram uma partida cheia de alternativas, principalmente na primeira etapa do primeiro jogo da rodada dupla da noite desta quinta feira, 04, pela última rodada da Taça Cidade de Colatina. O Academia venceu por 4 tentos a 2 e chegou à segunda posição na tabela de classificação da chave B, com 11 pontos, enquanto o Vila, que teve um pênalti desperdiçado por Maxwell, permaneceu na quarta posição, com 6.

O alvirrubro começou a partida de forma arrazadora, fazendo 3 x 0 em apenas 11 minutos. Logo aos 2, Gabriel tocou para Ruan pela esquerda da grande área adversária bater cruzado e vencer Bilic. Três minutos depois, foi a vez de Gabriel, de pênalti, fazer 2 x 0. O mesmo Gabriel, aos 11, arriscou de fora da área e Bilic aceitou, ampliando para 3 x 0 Academia.

A equipe canarinha mostrou vontade e determinação, mas não foi muito feliz nas finalizações. Aos 13 minutos, Maxwell perdeu a chance de encostar no marcador ao desperdiçar uma cobrança de penalidade máxima sofrida por França. Com Eduardo e Maxwell fazendo boas tabelas nas proximidades da área contrária, o Vila quase diminuiu com Maxwell, que sobrou livre na cara do gol, mas chutou em cima do goleiro Alexandre.

O jogo era lá e cá, com as duas equipes tocando bem a bola e construindo bons lances de gol. Aos 35, Léo cruzou rasteiro e França chegou atrasado para a conclusão a gol, com a bola passando à frente de Alexandre. Num lance polêmico, aos 38, os canarinhos acabaram prejudicados pela arbitragem. Gueidinho driblou seu marcador, foi ao fundo e cruzou rasteiro para a área. França dividiu a jogada com o zagueiro Dudu e a bola acabou morrendo nas redes do Academia, porém, o assistente alegou impedimento e o árbitro anulou o gol do Vila. Um minuto depois, o mesmo França dominou uma bola dentro da pequena área e bateu sem chance de defesa para Alexandre e fechar a primeira etapa em 3 x 1 Academia.

Para a segunda etapa, o Academia voltou com alteração, com Léo saindo para a entrada de Wesley Souza, enquanto o Vila permaneceu com a mesma formação inicial. Aos 12, o Vila diminuiu para 3 x 2, com Eduardo que só escorou um cruzamento de Léo. Percebendo que tinha chances de chegar ao empate, os canarinhos foram para cima, porém, de forma desordenada, acabaram dando espaços para o alvirrubro tocar a bola com paciência e chegar com perigo ao gol de Bilic. Aos 17, Léo perdeu ótima chance de empatar a partida, num cruzamento de França. Livre de marcação dentro da pequena área, o meio campista testou em cima de Alexandre, que fez a defesa no puro reflexo. Aos 21, o zagueiro Gean, do Vila, acabou levando o segundo amarelo e foi para o chuveiro mais cedo, prejudicando sua equipe, que esboçava uma reação.

Nos instantes finais, o Academia foi pra cima e quase ampliou aos 41, quando Juninho deixou Wesley Souza livre na cara de Bilic. O garoto se enrolou todo e chutou para fora. Na última volta do ponteiro, o atacante William acabou fazendo o seu. Rogerinho fez lançamento primoroso para William. A zaga do Vila parou pedindo impedimento que não existiu, e o atacante teve a tranqüilidade de driblar Bilic e fechar o caixão canarinho e o placar final em Academia 4 x 2 Vila Amélia.

O Academia voltará a jogar no dia 11 de novembro, quando enfrentará o Juventus, às 18:45, enquanto o Vila Amélia vai encarar o Botafoguinho no mesmo dia, porém, às 20:45, já na fase do mata mata. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

ACADEMIA: Alexandre, Léo(Wesley Souza), Jailson, Dudu e Ruan; Rogerinho, Wesley, Bismarck(Fuskinha) e Gabriel; William e Juninho Reizinho. Treinador: Robert de Souza
VILA AMÉLIA: Bilic, Leandro, Gean, Carlos e Gueidinho; Tamanini, Divaldo, Eduardo e Maxwell; França e Léo. Treinador: Cima
ÁRBITRO: Flávio Viganô
ASSISTENTES: José João da Silva e Sebastião Fernando Assis

Foto: Wesley(esq), ao lado dos atacantes Juninho(meio) e William, do Academia

E passa a bola!

domingo, 31 de outubro de 2010

Acampamento derrota Dom Bosco e tem melhor campanha da primeira fase da Taça Cidade

Acampamento 2 x 0 Dom Bosco

Fechando sua participação na primeira fase da XIV Taça Cidade de Colatina de forma invicta, mesmo já estando classificado, o Acampamento derrotou o Dom Bosco por dois tentos a zero na noite desta quinta feira, 28, chegou aos 13 pontos e confirmou seu favoritismo na disputa pelo título da competição deste ano, além de ficar em primeiro lugar em sua chave. Foram quatro vitórias e apenas um empate nos cinco jogos realizados, dez gols marcados e cinco sofridos. Pelo lado do Dom Bosco, também classificado, que sempre faz boa campanha nesta competição, com a derrota, e dependendo do resultado do jogo entre Academia x Vila Amélia, poderá ficar com a segunda ou terceira vaga de sua chave para as quartas de finais, que se iniciam no dia 09 de novembro.

Com o Dom Bosco melhor posicionado em campo, onde seu quarteto de meio campo formado por Tiago, Vinicius, Rafinha e Arthur se movimentava bastante, confundindo a marcação adversária, o alvianil teve maior volume de jogo na primeira etapa e poderia ter saído com melhor resultado. Aos 5 e aos 8 minutos faltou pouco para que as redes balançassem. No primeiro lance, Malafaia bateu uma falta do meio da rua e Wallace bateu roupa, mas a zaga chegou para afastar o perigo. No troco alvianil, Arthur alçou bola na área e Rafinha pegou um belo sem pulo, mas chutou para fora, assustando Welton.

Com Arthur voltando ao seu campo para buscar jogo, o Acampamento deixava espaço para o meio campista trabalhar e municiar seu ataque e, virando o jogo, dificultava a marcação adversária. Apesar do maior volume de jogo, o alvianil não tinha boa pontaria na hora da finalização. A melhor chance aconteceu aos 17 minutos, quando Adriano foi ao fundo e cruzou para Ricardinho desviar de leve para defesa de Welton. E o resultado da primeira etapa permaneceu em branco.

Apesar de já estarem classificadas, as duas equipes queriam a vitória para terminarem no topo da tabela e enfrentar, teoricamente, uma equipe mais fraca na fase do mata mata da competição. No Acampamento, Parlen entrou para a saída do zagueiro Wilson, com problemas musculares. Com esta alteração, Elton foi para a zaga e Parlen para a lateral. No alvianil, Jean voltou para a lateral, enquanto Alan saiu para a entrada do atacante Buru.

Na primeira etapa foi o Dom Bosco quem teve maior volume de jogo e a segunda, começou com o Acampamento valorizando a posse de bola e saindo com maior qualidade para o ataque. E o resultado da mudança de seu treinador veio a galope. Aos 11 minutos, depois de tabela próxima à área adversária, Lê tocou para Marinho dominar e servir Júnior Rosa, que girou sobre seu adversário e bateu de canhota, sem chance de defesa para Wallace. Acampamento 1 x 0.

O Dom Bosco chegou a acusar o golpe, mas foi pra cima em busca de uma vitória que o deixaria bem com sua truca, que sempre está presente no municipal. Porém, quem se deu bem foi o Acampamento que, aos 20 minutos ampliou com Malafaia, depois de escanteio cobrado por Parlen. O lateral cruzou no segundo pau para o zagueiro, mesmo atrapalhado por um adversário, escorar para o fundo das redes. 2 x 0 Acampamento.

A partir do segundo gol, o que se viu foi um Dom Bosco tentando respirar e coordenar melhor suas jogadas de ataque, porém, sem conseguir ameaçar o gol de Welton. Aos 31 minutos, foi Arthur quem quase fez o dele. O meio campista bateu uma falta no ângulo, pela direita de ataque. Welton subiu e fez difícil defesa, quase deixando a bola cair nos pés de Ricardinho, que já se armava para completar para as redes. Depois disso, foi só tocar a bola, administrar o tempo e correr para o abraço, na comemoração pela classificação em primeiro lugar no grupo.

FICHA TÉCNICA:

ACAMPAMENTO: Welton, Rafael Cetto, Malafaia, Wilson(Parlen) e Elton(Fabrício); Nego Lê, Bidu, Ari e Parley; Mário Henrique(Yago) e Jr Rosa. Treinador: Antonio Botti
DOM BOSCO: Wallace, Alan, França, Victor Hugo e Adriano(Bozó); Vinicius, Tiago(Ordilei), Rafinha(Lebarck) e Arthur; Jean e Ricardinho. Treinador: Tonho Luppi
ÁRBITRO: Thiago Bozetti
ASSISTENTES: Paulo César Melotti e Elton Friggi

Foto: O atacante Jr Rosa(dir), autor do primeiro gol do Acampamento, ao lado do meio campo Ari

E passa a bola!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dom Bosco vence o Real Madri/CTE e continua invicto na Taça Cidade


No jogo do tira teima, Dom Bosco vai encarar a equipe do Acampamento na última rodada

Fechando a quarta rodada da Taça Cidade de Colatina, o alvianil do bairro Honório Fraga não encontrou dificuldades para golear a boa equipe sub-17 do Real Madri/CTE por 4 tentos a 1, na noite desta quinta feira, 21, no Justiniano de Mello e Silva. Depois de quatro jogos, o Dom Bosco permanece invicto, com três vitórias e um empate na chave B e assumiu a segunda posição na tabela de classificação, com 10 pontos, a mesma pontuação do Acampamento, perdendo apenas no saldo de gols ( 10 a 7). Com este resultado, os comandados de Tonho Luppi, com um jogo de antecipação, já carimbaram o passaporte para a fase do mata mata. Do outro lado, os comandados de Edmilson Ratinho continuam na parte de baixo da tabela e ainda não pontuaram na competição, além de estarem virtualmente rebaixados para a Segundona em 2011.

Os gols do Dom Bosco foram marcados ainda na primeira etapa, através de Jean, aos 18’ ; Vinicius aos 25’ ; Ricardinho aos 35’ e Rafinha aos 40’ . O único tento do time da colina foi assinalado pelo zagueiro Francis, contra. Ao final da partida, o treinador do Dom Bosco reclamava da falta de pontaria de seus jogadores que chutaram oito bolas no travessão do goleiro Sávio.

Alegando que, com esta competição estariam dando bagagem para a garotada que disputa o Campeonato Estadual Sub-17, o CTE acabou sendo infeliz, pois os garotos não conseguiram pontuar nas quatro partidas que disputaram, e acabaram perdendo a motivação para a competição da categoria. Foram quatro derrotas, com treze gols sofridos e apenas dois convertidos.

O Dom voltará a jogar no dia 28 de outubro, quando enfrentará o líder Acampamento, no jogo tira teima, para ver quem é a melhor equipe da chave B, enquanto o Real Madri/CTE vai encarar o Unidos, no feriado do dia 02 de novembro, às 17:45 horas. Os dois jogos serão no Estádio Municipal Justiniano de Mello e Silva. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRI: Sávio, Guilherme, Mateus, Valdeir e Serginho; Romário, Nicolas, Adriano e Renan; Arthur e Edgar. Treinador: Edmilson Ratinho
DOM BOSCO: Wallace, Jean, Evandro, Francis e Adriano; Vinicius, Tiago, Rafinha e Arthur; Vinicius e Ricardinho. Treinador: Tonho Luppi
ÁRBITRO: Flávio Viganô
ASSISTENTES: José João Alves e Cristiano Piantavinha

Foto: O lateral Jean(esq.), autor do primeiro gol do Dom Bosco, ao lado do meio campo Arthur.

E passa a bola!

Com uma rodada de antecedência, Fortaleza entra no mata mata


Alem de secar o Juventus, o Posto Ipiranga precisará golear o já rebaixado Nautico para sonhar com uma classificação.

Precisando de uma vitória para passar à fase mata mata da Taça Cidade de Colatina, o Fortaleza derrotou o Posto Ipiranga por 2 tentos a 1 na noite desta quinta feira, 21, em jogo realizado no estádio Justiniano de Mello e Silva, pela quarta rodada da competição, e chegou aos 7 pontos e à terceira posição na tabela de classificação. Com este resultado, o alvirrubro de Marcelão se classificou com uma rodada de antecedência, enquanto o Posto Ipiranga(3) vai para o desespero na última rodada, quando enfrentará o já rebaixado Náutico. Porém, a coisa ficou feia para o time do Posto que, além de precisar vencer por uma diferença mínima de sete gols, terá de torcer contra o Juventus(6) na última rodada, quando enfrentará o Fortaleza.

Com as duas equipes precisando da vitória, o jogo começou a mil por hora e, logo no primeiro minuto, Jefinho perdeu ótima oportunidade de inaugurar o placar num lançamento em profundidade de Rodrigo Cruz. Livre de marcação pela esquerda da grande área, o atacante bateu cruzado, mas longe do gol de Mello. O Fortaleza deu o troco aos 3 minutos, quando Tibutino bateu uma falta da intermediária contrária e carimbou o travessão de Tubarão.

O jogo até que agradava no aspecto técnico, mas ficou muito picotado e, com a conivência do árbitro, que dava uma falta atrás da outra, inclusive algumas que poderiam ser evitadas. Com as duas equipes jogando abertas e dando espaços para a construção de boas jogadas de ataque, o Posto Ipiranga tinha mais posse de bola, porém, o Fortaleza era mais incisivo. Aos 19 minutos, após cobrança de um escanteio pela direita, Bruno subiu mais que a zaga e testou rente ao poste direito de Tubarão.

Sem gols, as duas equipes procuravam coordenar melhor suas ações e criar chances de gol para seus atacantes. Pelo lado do Posto Ipiranga, Jefinho e Arthur eram presenças constantes, atazando a zaga adversária, com jogadas em velocidade. No alvirrubro, que tinha Maycon e Jefinho no ataque, acabaram muito bem neutralizados e tiveram poucas chances de gol.

Aos 31 minutos, numa bela enfiada de bola de Arthur entre os zagueiros, Jefinho tornou a perder outra excelente oportunidade para deixar o dele, mas acabou chutando longe do gol de Mello. E aquele velho ditado de que “quem não faz, leva”, funcionou novamente. Maycon ganhou uma jogada pela direita de ataque e foi pra cima de Juninho, que acabou cometendo falta frontal, a vinte centímetros da linha da grande área. Gustavo bateu e só tirou da barreira, colocando no canto superior esquerdo de Tubarão e fechou a primeira etapa em 1 x 0 Fortaleza.

Assim como na primeira etapa, a segunda começou com o jogo muito picotado e com muitas faltas, irritando o pequeno número de torcedores que compareceu ao Municipal. E quem gostava era o Fortaleza que vencia parcialmente. Aos 19 minutos, o bicho pegou de vez para o Posto Ipiranga. Sócrates recebeu uma bola de frente para o crime e soltou um canudo. A bola ganhou efeito, subiu e descaiu de uma vez, matando o goleiro Tubarão na jogada, que nada pode fazer, senão buscar a bola no fundo de suas redes. Fortaleza 2 x 0. Inexplicavelmente, logo após o gol, o treinador sacou Sócrates para a entrada equivocada de Rulio, que nada acrescentou à sua equipe e ainda deixou um rombo no meio de campo.

Perdido por um, perdido por dez, disse o treinador Mauro Chaves e mandou seu time todo para o abafa. Sacou Kelinha e mandou Rômulo para o jogo, dando mais fôlego ao seu meio campo. E o resultado veio aos 31 minutos, quando Léo fez boa jogada pela esquerda e alçou bola na área. Jefinho subiu livre de marcação, no costado da zaga, e testou para o fundo das redes de Mello, diminuindo para 2 x 1 Fortaleza, colocando mais lenha na fogueira.

Se ao Posto Ipiranga o negócio era atacar, ao treinador do Fortaleza só interessava se defender. Expedito Messias sacou os atacantes Maycon e Jefinho e mandou o zagueiro Renan e o meio campo Dego para o jogo, fechando ainda mais o meio campo. Aos 37 minutos o Posto Ipiranga foi para o ataque e quase chegou ao empate. Léo alçou bola na área e Jefinho tocou de primeira para trás, para Pedro encher o pé e a bola explodir no zagueiro Bruno, que evitou gol certo. Na última chance de gol, aos 43 minutos, Jefinho bateu uma falta que a bola tirou tinta do poste esquerdo de Mello, e o placar ficou mesmo em Posto Ipiranga 1 x 2 Fortaleza.

O Posto Ipiranga voltará a jogar às 20:45 horas do dia 28 de outubro, contra o já rebaixado Náutico e precisa de uma vitória por goleada, além de secar o Juventus, que joga por um empate, para sonhar com uma classificação, enquanto o já classificado Fortaleza, vai encarar o Juventus no dia 04 de novembro, às 20:45 horas. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

POSTO IPIRANGA: Tubarão, Victor Bravo, Denis, Juninho e Léo; Ângelo(Pedro), Rodrigo Cruz, Kelinha(Rômulo) e Jeferson; Arthur e Jefinho. Treinador: Mauro Chaves
FORTALEZA: Mello, Netinho, Bruno, Tibutino e Batoré; Sócrates(Rulio), Diego, Renan(Édipo) e Gustavo; Jefinho(Dego) e Maycon(Renan). Treinador: Expedito Messias
ÁRBITRO: João Luis Oliveira
ASSISTENTES: José Carlos de Lyrio e Filipe Martins

Foto: O meio campo Sócrates(esq.), autor do segundo gol do Fortaleza, ao lado do zagueiro Marcelo Tibutino

E passa a bola!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Academia faz 2 x 0, mas não segura resultado contra o Acampamento

Academia 3 x 3 Acampamento

Num jogaço pra ninguém botar defeito, corações fortes e seis gols, Academia e Acampamento empataram em 3 a 3, no segundo jogo da rodada dupla realizada na noite desta terça feira, 19, no Justiniano de Mello e Silva, pela quarta rodada da Taça Cidade de Colatina. Com este resultado, as duas equipes permanecem invictas na competição, com o Acampamento chegando aos dez pontos, mantendo a liderança da Chave B, enquanto o Academia chegou aos 8 e é o vice lider da chave B, que ainda permanece indefinida, com cinco equipes lutando por quatro vagas.

Fazendo 2 x 0 na primeira etapa, o Academia soube netralizar muito bem as jogadas de seu adversário, e teve a chance de matar o jogo ainda nos primeiros minutos de partida, porém, seu ataque não conseguiu colocar a bola para dentro, quando mais foi necessário. Os comandados do treinador Dejanir do Valle sairam atrás no marcador, chegaram ao empate e acabaram virando um placar que lhe era adverso. Os últimos minutos de partida foram dramáticos para as duas equipes, quando o placar apontava 2 x 2 aos 37 minutos. Os dois gols que fecharam a conta deste grande jogo acabaram acontecendo aos 38 e 42 minutos da fase final.

Ao final da partida, o treinador Rogerinho, do Academia, reclamava de sua equipe, que teve inúmeras chances para conquistar mais uma vitória e acabou desperdiçando a chance, inclusive, de assumir a ponta da tabela. No Acampamento, o treinador Dejanir do Valle passou que sua equipe cochilou na primeira etapa. Quando precisamos, corremos atrás e chegamos a fazer 3 x 2. Não posso reclamar, pois o empate foi um ótimo resultado para nós, concluiu.

Já classificado, o Acampamento voltará a jogar no dia 28 de outubro, às 18:45 horas, contra o também classificado Dom Bosco, terceiro lugar na sua chave, enquanto o Academia vai encarar o Vila Amélia num jogo que vale apenas para definir a posição de ambos na tabela de classificação, . A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

ACADEMIA: Alexandre, Geismar, Jailson, Dudu(Rogério) e Renan(Ruan); Wesley(Wesley 2), Alexandre 2, Juninho e Bismarck(Vinicius); William e Zé Augusto. Treinador: Robert de Souza
ACAMPAMENTO: Elton, Rafael Cetto(Luciano), Malafaia e Elson(Vaguinho) e Parlen; Nego Lê, Bidu, Parley e Ari(Fabricio); Yago e Mario Henrique. Treinador: Dejanir do Valle
GOLS: Bismarck e Zé Augusto(ACAD), aos 19’ e 34’ do primeiro tempo; Mario Henrique, Nego Lê e Yago(ACAMP), aos 11’ , 32’ e 38’ e Jailson(ACAD), aos 42’ da segunda etapa.
ÁRBITRO: Wellington Bandeira
ASSISTENTES: Luzinete Gonçalves e José Chaves

Foto: O atacante Yago(esq.) ao lado domeio campista Ari

E passa a bola!

Operário goleia o Juventus e garante vaga no mata mata da Taça Cidade

Juventus 1 x 4 Operário
Depois de um inicio de competição arrazadora, quando venceu o Botafoguinho (2 x 1) e goleou o Náutico (6 x 1), o Juventus também sofreu sua segunda derrota consecutiva, ao cair de 4 x 1 para o Operário, na noite desta terça feira, 19, no Justiniano de Mello e Silva pela quarta rodada da Taça Cidade de Colatina. Com este resultado a equipe juventina permaneceu na terceira posição na tabela de classificação da chave A, mas com o Fortaleza na sua cola com quatro pontos ganhos e um jogo a menos. O Juventus agora torce por uma vitória do Posto Ipiranga sobre o Fortaleza na próxima quinta feira, 21, e decidirá, com o próprio Fortaleza, a sua vaga na próxima fase, no dia 04 de novembro. Já o Operário, chegou aos dez pontos, garantiu seu passaporte para a fase do mata mata, e ainda assumiu a liderança isolada da chave.

O Operário começou a partida de forma avassaladora e logo aos 8 minutos abriu o marcador através do meio campo Diogo. Aproveitando falhas dos juventinos, que não conseguiam se encontrar e sofreram um apagão, o tricolor do bairro Operário ampliou aos 14, através de Rafael, numa cobrança de penalidade máxima.

Querendo matar o jogo ainda na primeira etapa, o tricolor pressionou em busca de seu terceiro gol e acabou conseguindo aos 19 minutos, de novo com o atacante Rafael, que fez seu segundo gol na partida. A partir dos 3 x 0, o tricolor deu uma relaxada, marcou bobeira e levou o único tento adversário, depois de uma boa trama do ataque juventino e complemento do zagueiro artilheiro Deco, aos 35 minutos, fechando o placar da primeira etapa em Juventus 1 x 3 Operário.

Com as alterações processadas por seu treinador, o Juventus cresceu de produção na segunda etapa e, construindo boas jogadas de ataque, chegava com perigo ao gol adversário, porém, a bola teimava em não entrar. Do outro lado, o treinador tricolor também fez algumas alterações em sua equipe, que manteve o equilíbrio no meio campo, mas chegava poucas vezes ao gol de Daniel. Quando o Juventus era melhor no jogo, Rafael jogou uma ducha de água fria nos juventinos, fazendo 4 x 1, aos 32 minutos, dando números finais à partida.

O Acampamento voltará a jogar às 18:45 horas do dia 28 de outubro, contra o Dom Bosco, enquanto o Juventus vai encarar o Fortaleza, em jogo de vida ou morte, já que quem sair vencedor desta partida garantirá vaga na segunda etapa da competição. O Fortaleza tem um jogo a menos e vai encarar antes, a boa equipe do Posto Ipiranga, que também precisa da vitória para continuar sonhando com uma vaga. A Taça Cidade Máster é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

JUVENTUS: Daniel, Elton, Deco(Júlio), Giovani e Stanley; Sandro(Zé Vitor), Diego Ia, Joe(Gheislan) e Leley; Dri(Claudio Cabeção) e Jerônimo(Igor). Treinador: Marcos Ribeiro
OPERÁRIO: Roberto Carlos, Juninho, Neguinho, Abimael e Felipe; Wesley, Dudu, Diogo e Tiaguinho; Rodriguinho e Rafael. Treinador: Fortunato Soares
ÁRBITRO: Alfonso Scarpatti
ASSISTENTES: Wanderlei Dalto e Sebastião Fernando Assis
Foto: O zagueiro Abimael(esq.), ao lado do meio campo Diogo, do Operário

E passa a bola!

domingo, 17 de outubro de 2010

Acampamento vence o Dom Bosco, mantém invencibilidade e é líder isolado

Dom Bosco 0 x 1 Acampamento

Jogando no Unevila, na tarde deste sábado, 16, pela terceira rodada da Taça Cidade de Colatina Máster, o Dom Bosco não reeditou suas boas atuações, e acabou derrotado pela equipe do Acampamento pelo placar mínimo. O Acampamento, que estava em segundo lugar na tabela de classificação, com a vitória sobre o alvianil, que era líder com seis pontos, assumiu a liderança isolada da chave A, com sete pontos ganhos e a única equipe ainda invicta do grupo.

Com duas equipes que trabalhavam bem a bola no meio campo e sabiam o que queriam, Dom Bosco e Acampamento fizeram bom jogo, principalmente na primeira etapa, quando o aspecto físico ainda colaborava para o bom andamento da partida. E a primeira chance de gol aconteceu aos 9’ , quando Soli deixou o atacante Claudio Cabeção livre de marcação na cara do gol. O atacante dominou e bateu com a perna cegueta, a esquerda do goleiro Alex, mas para fora.

Com jogadas muito concentradas no meio de campo, as duas equipes começaram a errar até os passes mais curtos, provocando protestos dos torcedores que foram ao Unevila para ver futebol. Com uma postura mais ofensiva, e contando com a colaboração do zagueiro Cal, que falhou na marcação, o Acampamento fez o único gol da partida aos 34’ . Celinho ganhou jogada pela direita, entrou na área e bateu cruzado para vencer Caxixa e fazer 1 x 0.

O Dom Bosco sentiu o gol e demorou para arrumar a casa, com o meio campo Soli distribuindo bem as jogadas pelo seu setor. No Acampamento, Marlo era a cabeça pensante, fazendo lançamentos longos nas costas dos lateriais adversários, que subiam para o ataque, não voltavam, e deixavam espaço para Celinho cair pelos flancos e levar perigo para Caxixa. A melhor chance do alvianil só aconteceu no ùltimo minuto desta primeira etapa, quando Euzébio, numa boa tabela com Arthur, chutou a direita do gol de Alex.

Para a segunda etapa, o treinador alvianil mexeu em sua equipe, sacando o zagueiro Cal, para a entrada de Vacilão e do meio campo Toninho, mandando Reina para o jogo, dando mais consistência à sua defesa e melhor qualidade na saída de bola. No Acampamento, saiu Bolão, que fazia boa partida, para a entrada de Liu.

A primeira chance de gol surgiu logo aos 3’ , num contra ataque rápido que Celinho não aproveitou, desperdiçando boa chance de ampliar o marcador. Dois minutos depois, Wilsinho recebeu bom passe de Mazinho pela esquerda da grande área e carimbou o poste esquerdo de Alex. O troco alvianil veio aos 5’ , quando Claudio Cabeção recebeu ótimo passe de Soli e tocou por cobertura na saída do goleiro Alex, mas errou o alvo.

O jogo começou a complicar ainda mais para o Dom Bosco logo aos 9’ , quando Vacilão acabou expulso, depois de parar o atacante Celinho com uma falta por trás, que o árbitro não perdoou e mostrou logo o cartão vermelho para o zagueiro. Aos 19’ , Reina tentou sair jogando e chutou a bola nas costas de um companheiro. A bola voltou aos pés de Celinho que, livre de marcação, de fora da área, se precipitou e chutando para fora, desperdiçando ótima chance de matar o jogo.

A partir dos 25’ , o Dom Bosco foi para o abafa, porém, de forma desordenada, não conseguia construir jogadas de perigo e que ameaçasse o gol de Alex, além de ainda deixar espaços para Neco e Marlo ditarem o ritmo da partida e armarem contra ataques que sua defesa tinha de se virar para não levar gol. No melhor lance, Euzébio, aos 28’ , fez bom cruzamento da direita para Claudio Cabeção subir mais que a zaga e testar a esquerda do goleiro Alex.

Sentindo que seu adversário não tinha mais gás e que a vitória por 1 a 0 já estava sacramentada, o Acampamento perdia uma chance atrás da outra, com Mazinho, que chegava próximo à área adversária, chutava em cima da zaga ou perdia a bola bobamente. O Acampamento ainda teve um gol de Jaime anulado, com o assistente alegando impedimento, aos 34’ . A partir daí foi só tocar a bola e administrar o tempo para garantir a magra vitória por 1 tento a 0, que lhe deu a liderança isolada de sua chave.

O Dom Bosco voltará a jogar no dia 23 de outubro, no Córrego do Ouro, pela última rodada da fase de classificação, contra a equipe do Córrego do Ouro, precisando de uma vitória para carimbar de vez sua passagem para a fase do mata mata. Dependendo de outros resultados, até um empate poderá ser suficiente para sua classificação, enquanto o Acampamento vai encarar os Leões no dia 02 de novembro, no estádio municipal, às 15:45 horas, também precisando de uma vitória para carimbar de vez seu passaporte na próxima fase da competição. A Taça Cidade Máster é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

DOM BOSCO: Caxixa, Tonho Luppi, Pádua, Cal(Vacilão) e Euzébio(Marcelão); Garrafa, Toninho(Reina), Soli e Arthur; Claudio Cabeção e Bombinha. Treinador: Agrizzi
ACAMPAMENTO: Alex, Jotinha(Mazinho), Paulinho, Luiz Carlos e Geraldo; Neco, Carlinhos, Marlo e Bolão(Liu); Celinho(Jaime, depois Célio) e Wilsinho(Jô). Treinador: General
ÁRBITRO: Paulo Mello
ASSISTENTES: José Hermínio Nunes e Edmilson Alves

Foto: No lance, Celinho dribla Garrafa, enquanto Pádua acompanha a distância.

E passa a bola!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Botafoguinho goleia o Náutico e se classifica para a próxima fase da Taça Cidade

Nautico 2 x 8 Botafoguinho

No jogo do desespero, onde o Náutico precisava pontuar para sonhar com uma possível classificação à próxima fase da competição, e ainda fugir do rebaixamento, o alvirrubro acabou levando um sapeca iá iá de 8 a 2, na noite desta quinta feira para o Botafoguinho que, com esta vitória chegou à liderança provisória da chave A e carimbou, matematicamente, seu passaporte para as quartas de finais da Taça Cidade de Colatina. Faltando apenas mais um jogo da primeira fase, o Náutico disputa com o Posto Ipiranga, a permanência na Primeira Divisão.

O jogo começou com a equipe do Botafoguinho demonstrando enorme fome de gol, e o ataque com Badim e Paraíba com todo o gás. Com amplo domínio das ações, e muita liberdade para trabalhar a bola, o alvinegro abriu o marcador logo aos 6’, através do zagueiro Daniel, que subiu mais que a zaga e testou para o fundo das redes, aproveitando um cruzamento de Fé. 1 x 0. Sem medo de ser feliz, Badim fez o seu aos 13’, completando tabela com Paraíba. 2 x 0. Um minuto depois, Girico, depois de uma falta por trás em Paraíba, acabou expulso, indo para o chuveiro mais cedo e prejudicando sua equipe.

Com Veinho voltando ao meio campo para buscar jogo, o Náutico ficou somente com Lucas no ataque. Muito pouco para quem já perdia de dois e precisava de um resultado positivo. Comprovando sua superioridade, o Botafoguinho fez 3 x 0, com Daniel, aos 20’. O zagueiro bateu uma falta da intermediária contrária, a bola desviou na zaga e encobriu o goleiro alvirrubro. Quatro minutos depois Badim deixou mais um, num chute rasteiro que o goleiro André só acompanhou com os olhos. 4 x 0.

Na primeira chance que o Náutico teve, a zaga alvinegra acabou falhando na marcação. O lateral William fez ótimo cruzamento da direita no costado da zaga contrária, aos 36’. O pequenino Douglas Lopes dominou a bola no peito, chamou a gorduchinha de meu bem, driblou o goleiro Henzo e correu para o abraço, diminuindo para Botafogo 4 x 1. Aos 43’, Veinho lançou Juca pela esquerda da grande área. O atacante entrou na área, foi pra cima de seu marcador e acabou aterrado. Pênalti bem marcado pelo árbitro. O mesmo Juca foi para a cobrança e bateu em cima de Henzo, perdendo a chance de encostar no marcador e tentar uma possível reação na segunda etapa. No lance, o zagueiro Daniel, que já havia levado um cartão amarelo aos 30’, acabou levando o segundo e, consequentemente, o vermelho, indo fazer companhia a Girico. Com isto, as duas equipes ficaram com dez jogadores e, no alvinegro, Bimbim recuou para a zaga.

A segunda etapa começou com o alvinegro indo pra cima e não dando chances para que seu adversário respirasse desde o minuto inicial. De tanto insistir, o Botafoguinho ampliou aos 10’ , com Badim, que tabelou com Paraíba e sobrou livre de marcação na cara do goleiro André. Ai, foi só escolher o canto e ampliar a vantagem do Botafoguinho para 5 x 1. Aos 19’, Douglas Rangel, que acabara de entrar em lugar de Nego, de bico, carimbou o travessão de André.

Depois de uma breve pausa, o massacre continuou. Paraíba recebeu bola frontal, driblou seu marcador e também escolheu um canto. 6 x 1, aos 20'. Badim, aos 24’ fez 7 x 1. Aos 30’, numa bela jogada, que começou pela direita com William, o Náutico chegou ao seu segundo gol. O lateral virou o jogo para Veinho dominar, sassaricar à frente de seu marcador e soltar um canudo entre a trave e o goleiro Micuim. 7 x 2. Paraíba fechou o massacre aos 35’, numa cobrança de penalidade máxima. 8 x 2. Depois, foi só tocar a bola e administrar o resultado. Douglas Rangel, aos 44’, carimbou o travessão de André novamente e a goleada terminou mesmo nos 8 x 2 Botafoguinho.

O Botafoguinho volta a jogar no dia 26 de outubro, às 20:45, contra o Operário precisando apenas de um empate para carimbar de vez sua classificação para as quartas de finais, enquanto Náutico pegará o Posto Ipiranga, num jogo de vida ou morte, onde quem perder estará rebaixado, também às 20:45 do dia 28 de outubro, precisando de uma vitória para tentar fugir do rebaixamento. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGUINHO: Henzo(Micuim), Gedeon, Célio Garcia, Daniel e Fé(Denis); Bimbim(Toti), Fernandinho, Delei e Nego(Douglas Rangel); Paraíba e Badim. Treinador: Chiluca
NÁUTICO: André, William, Aldair, Rodolfo e Sequinho(Élson); Válber, Douglas Vechi, Girico e Douglas Lopes; Veinho e Juca. Treinador: José Vechi
ÁRBITRO: Thiago Bozetti, com boa atuação
ASSISTENTES: Paulo César Melotti e Ramires dos Santos Cândido

Foto: O zagueiro Célio Garcia(dir), ao lado do meio campo Fernandinho, do Botafoguinho.

E passa a bola!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Acampamento goleia Real Madri/CTE e mantém sua invencibilidade na Taça Cidade

Real Madri/CTE 1 x 9 Acampamento

Fechando a terceira rodada da fase de classificação da XIV Taça Cidade de Colatina, em jogo realizado no estádio municipal Justiniano de Mello e Silva, na noite desta terça feira, 12, o Acampamento manteve sua invencibilidade, e conquistou sua terceira vitória consecutiva, e assumiu a liderança de sua chave, ao golear o Real Madri/CTE por 9 a 1, num jogo em que apenas uma equipe jogou. Com este resultado, os comandados do treinador Dejanir do Valle praticamente garantiram uma vaga na próxima fase, enquanto o Real terá de se virar para somar pontos nos próximos jogos, se quiser manter-se na Primeira Divisão.

A diferença técnica e física entre uma equipe e outra era tão evidente, que o Acampamento logo no seu primeiro lance de perigo, aos 7’ , quase abriu o marcador com Jr Rosa, que chutou sobre o gol de Sávio, depois de passe açucarado de Yago – o Real participa desta competição com a garotada do Sub 17 do CTE Colatina, que disputa o Campeonato Estadual –. Aos 8’ , Victor Hugo bateu cruzado e Sávio fez defesa parcial, com a bola explodindo no poste direito do Real e a zaga aparecendo para afastar o perigo.

A partir dos 10’ , o massacre começou com Ari, que entrou na área e bateu cruzado de perna esquerda para tirar o zero do placar. 1 x 0. Aos 15’ , o mesmo Ari ampliou, depois de pegar uma sobra de bola e, num chute frontal, vencer o goleiro Sávio. 2 x 0. Na única chance do alvianil, aos 16’ , numa bela enfiada de bola de Serginho, Fabrício chegou atrasado para empurrar a redonda para o fundo do barbante.

Trabalhando bem a bola, e com muita liberdade para chegar ao ataque, o Acampamento fez mais um aos 32’ , através de Jr Rosa, que bateu esquinado, sem chance de defesa para Sávio. 3 x 0. Yago, aos 34’ , num belo lançamento em profundidade de Parley, ampliou para 4 x 0. Depois de boa trama pela direita, Rafael Cetto bateu forte e fez o quinto e Júnior Rosa, na cobrança de uma penalidade máxima sofrida por Yago, fechou o placar da primeira etapa em 6 x 0 Acampamento.

A segunda etapa começou como a primeira. O Acampamento com amplo domínio, porém, sem muito interesse em ampliar sua vantagem no marcador. Na melhor chance alvianil, numa cobrança de falta próxima à área, Adriano tirou da barreira e a bola passou tirando tinta do poste esquerdo de Welton.

Mesmo desperdiçando inúmeras oportunidades de gol, o Acampamento foi ampliando sua vantagem sem muita pressa e sem ir com muita sede ao pote. Aos 24’ , 28’ e 30’ , ampliou com Ari, Fernando e Élson, enquanto o Real fez o seu gol de honra através de Igor, numa cobrança de penalidade máxima cometida por Élson em cima de Edgar, fechando o placar de Real Madri/CTE 1 x 9 Acampamento. Vale ressaltar que o placar só não foi mais elástico, em função das excelentes intervenções do goleiro André, que substituiu Sávio e foi o principal destaque da partida.

O Real Madri/CTE voltará a campo no dia 21 de outubro, às 20:45 horas, precisando somar pontos para fugir do rebaixamento, quando enfrentará o Dom Bosco, enquanto o Acampamento, com a vaga para a segunda fase matematicamente garantida, vai encarar o Academia no dia 19 de outubro, também às 20:45. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRI/CTE: Sávio(André), Igor, Casali, Mateus e Serginho; Luizinho, Romário, Fabricio(Guilherme) e Adriano; Arthur e Edgar. Treinador: Ideraldo Luiz da Cruz
ACAMPAMENTO: Welton, Rafael Cetto, Nego Lê, Élson e Parlen; Bidu, Parley(Fabrício), Ari e Victor Hugo; Yago(Fernando) e Júnior Rosa. Treinador: Dejanir do Valle
ÁRBITRO: Ronison dos Santos
ASSISTENTES: André Luiz Moreira Jr e Jessé Rodrigues

Foto: O meio campo Casali(esq), uma das gratas revelações da competição, ao lado do meio campo Adriano.

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domingo, 10 de outubro de 2010

Árbitro não permite a vitória colatinense, e CTE Colatina fica no empate com o Vitória: 1 a 1

O resultado poderia ter sido diferente, se o técnico do CTE Colatina Gebran Zogbi, que precisava fazer o resultado dentro de casa, fosse mais audacioso e o árbitro tivesse assinalado a penalidade máxima em cima de Paraíba, já nos acréscimos da segunda etapa. Como não houve ousadia por parte do treinador e o árbitro não permitiu que uma equipe saisse vencedora neste confronto, CTE Colatina e Vitória ficaram no empate em um tento, no primeiro jogo das duas equipes pelas quartas de finais da Copa Espírito Santo, no Estádio Justiniano de Mello e Silva, na tarde deste sábado, 09. Com este resultado, o CTE fará o segundo jogo no Salvador Costa, em Vitória, no sábado, 17, precisando de uma vitória, já que o alvianil tem a vantagem, por ter feito melhor campanha na fase de classificação, de jogar por dois resultados iguais.

O jogo foi bastante movimentado e equilibrado, principalmente na primeira etapa, porém, com o Vitória com mais posse de bola, mais insinuante e buscando o ataque desde os minutos inicias e, logo aos 4', Madisson partiu em velocidade, deu o drible da vaca em seu marcador e deixou Joilson livre para marcar, mas o atacante chutou longe do gol de Paulo Vitor’. De acordo com um velho ditado do futebol, quem não faz, leva. E o CTE não perdoou. Paulo Vitor saiu jogando no chutão. A bola chegou à área do Vitória e nos pés de Paraíba. O atacante tirou o zagueiro Ernandes da jogada e, mesmo batendo fraco, Reinaldo acabou aceitando. CTE 1 x 0.

Depois do gol, os colatinenses recuaram e o Vitória começou a pressionar em busca do gol de empate. Com Binda na cabeça de área e Parley mais à frente – ambos completamente perdidos em campo –, o CTE dava espaços para Madisson e Fuskinha coordenarem as jogadas do alvianil. Com isso, o time da capital aproveitava a liberdade dada por seu adversário e começou a mandar no setor. Apesar do maior volume de jogo, o alvianil não conseguia finalizar e levar perigo ao gol de Paulo Vitor. A melhor chance alvianil só aconteceu aos 28’, quando Vitinho bateu uma falta pela esquerda de ataque e Paulo Vitor, que esperava um cruzamento, fez difícil defesa, de soco.

O treinador colatinense começou fazendo alteração para a segunda etapa, sacando o atacante Tiago Rosa, que fez um bom primeiro tempo, para a entrada, equivocada, de Vitor, que não disse a que veio. Com sua equipe posicionada um pouco mais à frente, o CTE ameaçou aos 9’, quando Binda ganhou jogada pela direita, derivou para o meio e chutou sobre o gol alvianil.

A partir dos 15’, a falta de melhor condicionamento físico começou a bater às portas do CTE, do que se aproveitou o Vitória para trabalhar melhor a bola no meio de campo e, com a entrada de Fábio, em lugar de Jean, chegar com perigo ao gol de Paulo Vitor. O resultado desse domínio aconteceu aos 24’, quando Madisson deixou tudo igual, num cruzamento de Wallace para o meio campista subir e testar para o fundo das redes de Paulo Vitor. 1 x 1.

Aos 28’, o Vitória quase vira com Vitinho. O atacante recebeu passe frontal, girou sobre seu marcador e bateu forte de perna esquerda para Paulo Vitor fazer ótima defesa. Na sequência, o CTE deu o troco com Victor, que tabelou com Paraíba, recebeu de volta na cara de Reinaldo e chutou nas redes pelo lado de fora. Aos 32’, foi a vez de Diego Santos obrigar o goleiro Reinaldo trabalhar e fazer grande defesa num canudaço de fora da área. Na sobra, a bola chegou pelo alto para Paraíba, porém, o zagueiro Ernandes afastou o perigo, acabando com a festa colatinense.

A partir daí, o jogo ficou monótono, com o Vitória tocando a bola sem muita objetividade e gostando do resultado, já que faria a partida da volta dentro de casa, no Salvador Costa. Mas ainda sobraram alguns lances que deixaram a galera de cabelo em pé. Aos 44’, Tililiu pegou uma sobra de bola e, num chute frontal, obrigou Paulo Vitor a se esticar todo para colocar a bola a escanteio e garantir o empate. Já nos acréscimos da arbitragem, Paraíba recebeu passe pela esquerda da grande área, derivou para o meio e foi derrubado, na cara do árbitro, dentro da grande área, pelo zagueiro Diogo. O árbitro não deu a penalidade e ainda penalizou o atacante com o segundo amarelo, consequentemente, o vermelho. Com isso, Paraíba está fora do segundo e decisivo jogo, no Salvador Costa.

FICHA TÉCNICA:

CTE COLATINA: Paulo Vitor, Netinho, Luciano, Marcos e Rodrigo Garcia; Diego Santos, Binda, Parley e Edu(William); Thiago Rosa(Victor) e Ricardo Paraíba. Técnico: Gebran Zogbi
VITÓRIA: Reinaldo, Yomisio, Ernandes, Diogo e Wallace; Zanini,(Tililiu) Fuskinha, Jean(Fábio) e Madisson(Bombom); Vitinho e Joilson. Técnico: Fábio Henrique
CARTÕES AMARELOS: Diego Santos, Netinho, Paraíba e Binda(CTE), Diogo, Wallace e Vitinho(Vitória)
CARTÃO VERMELHO: Paraiba
ÁRBITRO: Geanderson Godói
ASSISTENTES: Adailson Pereira e José Janes Tonon

E passa a bola!