quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Operário bate o Acampamento e vai às finais da Taça Cidade

Operário 3(3) x 3(1) Acampamento

Moleque Travesso fica à frente do marcador por três vezes, mas garante vaga nas finais só na cobrança de tiros livres diretos

Num jogo dramático nos seus 90 minutos, três bolas na trave e uma penalidade máxima convertida, ingredientes de uma semifinal em que, por três vezes esteve à frente do marcador, o Operário bateu o Acampamento na cobrança de tiros livres diretos, depois de um empate em 3 tentos no tempo regulamentar, no primeiro jogo da semifinal da Taça Cidade, na noite desta terça feira, 16, no Justiniano de Mello e Silva. Ao Acampamento faltou tranqüilidade e frieza na hora do vamos ver. Ao Moleque Travesso, sobrou serenidade e competência no momento da decisão. Com isso, caiu a equipe de melhor campanha da fase de classificação, e com o segundo melhor ataque da competição, que somou 13 pontos em quatro vitórias e um empate.

Com uma formação diferente, em relação à equipe que derrotou o Dom Bosco nas quartas de finais, o Moleque Travesso veio a campo a fim de conquistar seu espaço, vencer seu adversário e chegar às finais da competição. Do outro lado, o Acampamento, com o melhor elenco do campeonato, entrou em campo confiante na experiência de seus jogadores. Não foi o suficiente.

A bola começou a rolar e as duas equipes, jogando abertas e a fim de jogo, foram logo mostrando seus cartões de visita. Aos 7’ o Acampamento teve a primeira chance de gol nos pés de Malafaia que bateu na saída de Sissi, que fez a defesa com os pés. Dois minutos depois, foi Jr Rosa quem desperdiçou boa chance num cruzamento de Ari, testando sobre o travessão. O troco do Moleque Travesso veio aos 14, através de Wesley que, livre na cara de Welton, chutou em cima do goleiro.

O jogo era lá e cá e, apesar do campo bastante pesado em função das chuvas que caíram antes da partida, as duas equipes optaram por um jogo mais veloz e toques rápidos a partir de suas intermediárias. Aos 22, através de Bidu e, aos 24, com Mário Henrique, o Acampamento teve duas excelentes oportunidades de abrir o marcador, mas ambos desperdiçaram. Parley, aos 25 carimbou o travessão tricolor e Diogo, um minuto depois, cobrou uma falta rente ao poste esquerdo de Welton.

Sem medo do bicho papão, o Operário abriu o marcador aos 33. Wesley bateu escanteio pela esquerda, Abimael subiu mais que a zaga adversária e testou para o chão para tirar o zero do placar e fazer 1 x 0. Aos 35, Ari bateu uma falta pela esquerda de ataque e Sissi defendeu no susto e, aos 40, depois de uma falta cobrada por Victor Hugo, Sissi deu rebote e Mário Henrique testou sobre o travessão. E o primeiro tempo ficou com a vitória parcial tricolor.

A segunda etapa começou com mudanças no Acampamento. Atrás no marcador e querendo dar mais agressividade à sua equipe, o treinador Dejanir do Valle sacou os laterais Bidu e Elton e mandou Rafael Cetto e Parlen para o jogo. O resultado veio logo aos 4. Parlen, que ababara de entrar, bateu de três dedos de fora da área e colocou exatamente onde a coruja dorme e deixou tudo igual: 1 x 1.

O Moleque Travesso sentiu o golpe, mas não desistiu de atacar. As duas equipes começaram a sentir o desgaste físico e diminuíram o ritmo para buscar fôlego e chegar à vitória. Aos 15, Edu deu uma de fominha e, com Wesley livre na cara de Welton, preferiu o chute a gol e perdeu boa chance. Três minutos depois, com a colaboração de Edu, que puxou a marcação para si, Wesley entrou na área e bateu cruzado, sem chance de defesa para Welton e colocou o Moleque Travesso na frente novamente. 2 x 1. O Acampamento não deu chance para que o tricolor comemorasse o seu segundo gol e empatou no minuto seguinte. Mateus soltou um rojão de fora da área, Sissi deu rebote e Mário Henrique só escorou para o fundo das redes. 2 x 2.

Apesar do campo pesado, as duas equipes aumentaram o ritmo, e as chances foram aparecendo de ambos os lados. Aos 24, Ari cedeu lugar a Mateus. Wesley, aos 28, foi lançado pela direita da grande área, sassaricou à frente de Lê que meteu a mão na bola dentro da área. Pênalti. Encarregado da cobrança, mesmo batendo muito mal, mas contando com a ajuda de Welton, Neguinho colocou o Moleque Travesso na frente novamente. 3 x 2.

Aos 39, Victor Hugo cedeu seu lugar a Yago e o jogo ficou ainda mais dramático. No Operário, aos 40, Pedrinho e Wesley saíram para as entradas de Leandro e Tiaguinho. Perdendo o jogo e a classificação para as finais, o Acampamento foi para o abafa e encurralou o Moleque Travesso dentro de seu próprio campo. Aos 39, Mateus fez ótimo cruzamento na área e Jr Rosa sempre ele, testou para o fundo do barbante e fechou o placar em 3 x 3. Na cobrança de tiros livres diretos, Malafaia, Parlen e Yago perderam e Mário Henrique converteu pelo Acampamento, enquanto Neguinho, Abimael e Diogo, converteram para o Operário.

O Moleque Travesso voltará a campo no dia 27 de novembro, quando disputará a grande final da XIV Taça Cidade de Colatina, com o vencedor de Academia x Botafoguinho, que se enfrentam nesta quinta feira, 18, a partir das 21 horas, no Justiniano de Mello e Silva. A Taça Cidade é uma promoção da Prefeitura Municipal de Colatina e coordenada pela Superintendência Municipal de Esporte e Lazer.

FICHA TÉCNICA:

OPERÁRIO: Sissi, Juninho, Neguinho, Abimael e Filipe; Marcinho, Dudu, Diogo e Pedrinho(Leandro); Wesley(Tiaguinho) e Rafael(Edu). Treinador: Fortunato Soares
ACAMPAMENTO: Welton, Bidu, Rafael Cetto, Wilson, Malafaia e Elson(Parlen); Nego Lê, Parley, Victor Hugo(Yago) e Ari(Mateus); Mário Henrique e Jr. Rosa. Treinador: Dejanir do Valle
ÁRBITRO: Thiago Bozetti
ASSISTENTES: Luzinete Gonçalves e Vanderlei Dalto

Foto: O zagueiro Abimael(esq), autor do primeiro gol tricolor, ao lado do meio campo Dudu, do Operário.

E passa a bola!

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