sábado, 19 de março de 2011

O sergipano Jorge Alberto, jogador mais regular do Colatina neste Capixabão

Este sergipano da cidade de Lagarto, que já passou por seis equipes de seu estado e também pelo Vitória-BA, participou de todos os jogos do primeiro turno e tem sido o principal destaque da equipe colatinense.

Na década de 1970, o técnico Rubens Minelli, tri campeão brasileiro – 1975 e 1976 pelo Inter e em 1977, pelo São Paulo – só queria saber de jogadores com estatura superior a 1,80 mts em suas equipes. Se a moda permanecesse até os tempos atuais, muitos jogadores não teriam a chance de atuarem no futebol brasileiro. Dentre eles, o artilheiro Romário. Ainda hoje, alguns treinadores optam, principalmente no futebol europeu, por atletas com maior estatura.

No futebol capixaba, mais especificamente, no Colatina Sociedade Esportiva, Jorge Alberto(foto) estaria fora dos planos dos treinadores, com seu 1,68 mts. Lateral direito de origem e adaptado na cabeça de área, este sergipano de 24 anos, da cidade de Lagarto tem se constituído no jogador mais regular da equipe, desde o inicio do Capixabão. O baixinhho é invocado, tem bom dominio de bola, e é também ótimo finalizador, nos tiros de longa e média distância. Na marcação, ele é daqueles que marca forte e não dá espaço para o adversário. Eu marco forte sim, mas não sou de jogadas desleais, marco somente na bola, observou.

O Colatina não fez boa campanha na primeira fase da competição, onde somou apenas quatro pontos dos vinte e um disputados. Conquistou apenas uma vitória, um empate e sofreu cinco derrotas, das quais, duas dentro de casa – Linhares e Rio Branco. Depois da troca de treinador (saiu Pádua e entrou Gurubi), os colatinenses começaram o segundo turno com uma vitória sobre o Serra, fora de seus domínios, e ganharam maior motivação para a sequencia do campeonato. Jorge Alberto atribui esta vitória à união do grupo. Nós assumimos o compromisso de levar o Colatina ao G4, e começamos muito bem este returno, disse ele.

Com a chegada de Gurubi, também houve uma mudança no posicionamento tático da equipe. Antes, jogávamos num 4-4-2, onde nossa defesa ficava muito exposta aos contra ataques adversários. Hoje, o professor optou pelo 3-5-2 e nossa equipe se tornou mais ofensiva, sem se expor tanto. Com este novo esquema, nós que jogamos à frente da zaga somos obrigados a nos aproximar mais do ataque e estamos sempre melhor agrupados para o combate, quando não temos a posse de bola, falou o meio campista.

Para o jogo com o líder Aracruz, o baixinho quer mais uma vitória colatinense. Se olharmos todas as equipes que disputam o Capixabão, não tem uma que se destaca mais que as outras, ou que você possa afirmar: está será campeã. Na primeira fase, nós fizemos partidas muito aquém de nossas possibilidades e, não conseguimos o nosso objetivo, que era estar entre os quatro primeiros colocados. Nosso grupo tem qualidade e, nesta segunda, estamos buscando um equilíbrio para que nosso objetivo seja alcançado. Se depender de motivação e força de vontade, ao final desta fase de classificação, estaremos disputando uma vaga para a final, finalizou.

E passa a bola!

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